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Minhas impressões (MI-79/13): A lista do Nunca - Koethi Zan (Editora Paralela @cialetras)

Por Fotos e Livros •
01 novembro 2013
Demorei um pouco para ler... mais de uma.semana, mas pelo livro ser forte, um thriller psicológico, como há muito tempo não lia... Eu escolhi este livro meio pelo título, meio pela capa, na verdade nem li direito a sinopse, o que na verdade foi muito bom, porque talvez eu nem o lesse, e aí eu perderia um excelente livro...


Sinopse


Sarah e Jennifer são amigas de infância, inseparáveis, e mais ainda depois que Jennifer perdeu a mãe e consequentemente o pai, para a bebida. A família de Sarah a acolheu e elas eram quase irmãs,  estudaram juntas, foram juntas para a faculdade. Elas eram meio, muito, paranoicas, fizeram a Lista do Nunca...


"Enquanto cuidávamos dos preparativos, fizemos a Lista do Nunca e a penduramos atrás da porta do quarto. Jennifer que sofria de insônia, costumava se levantar no meio da noite para acrescentar alguma coisa: nunca ir sozinha até a biblioteca do campus à noite, nunca estacionar a mais de seis vagas do seu destino, nunca confiar em um estranho com o pneu furado. Nunca, nunca, nunca." posição 1%

Mas mesmo com toda a paranóia delas acabaram sequestradas por um louco que as manteve, junto de outras duas jovens, Tracy e Christine, por anos trancafiadas em um porão. E o pior foi Jennifer que ficava presa em uma Caixa, até que um dia subiu e nunca mais voltou...

"Treze anos depois, qualquer pessoa que não me conhecesse - e, sejamos francos, ninguém conhecia - poderia pensar que eu vivia a vida dos sonhos de qualquer garota solteira em Nova York. Poderia pensar que tudo acabou bem para mim. Eu tinha seguido em frente. Superado. Sobrevivido ao trauma." posição 3%

Passados 10 anos que Sarah, Tracy e Christine conseguiram sair, serem resgatadas, o maluco Jack...  Está para passar pela audiência de condicional e Sarah, que vive ainda muito traumatizada, mesmo com todas as terapias, não consegue esquecer o que passou e não se culpar pela morte da melhor amiga, e precisa não apenas descobrir onde está o corpo de Jennifer como uma forma de.manter Jack preso pelo resto da vida.


" 'Você não se importa se ele conseguir a liberdade?' Tracy questionou. 'Você não tem filhas? Não se preocupa com elas? Você leu as cartas dele? O sujeito continua obcecado por nós. E se ele aparecer na sua porta quando for solto? Eu não acho que elas gostariam de ver o cara aparecer na entrada da escola Episcopal.' "posição 28%

E é aí que começa a história, muito bem contada, narrada em 1a pessoa por Sarah, ela vai revivendo as atrocidades pelas quais passou e tentando descobrir mais e com.isso ela vai conseguindo se fortalecer e vencer seus medos e angústias.


" 'Você não acha que temos... quase uma obrigação... de entender tudo isso? Senão, ele vai continuar aqui, entende? Em nós. Nos controlando.' " posição 58%

Sarah se alia a Tracy, depois de um tempo e juntas quase se tornam amigas, mas os traumas pelos quais passaram juntas não é fácil superar...


"Nenhuma de nós abriu a boca durante o trajeto de quarenta e cinco minutos. O único som que se ouviu no carro foi a voz computadorizada do GPS. Recalculando tornou-se uma espécie de refrão, e eu sentia que era isso o que nós também estávamos fazendo. Tentando nos adaptar a essa nova realidade. Estávamos nos aproximando do lugar em que acreditávamos que iríamos morrer. O lugar em que sentimos vontade de nos matar umas às outras. não sabíamos como seria, mas a sensação não era boa." posição 82%

Não vou falar muito mais para não atrapalhar as surpresas do livro, mas para quem gosta do gênero thriller, super indico. E mais o livro vai ser adaptado para a TV, veja mais aqui, em inglês. E abaixo um trecho da
entrevista da autora para a Random House India, aqui, também em inglês.

   Where did the inspiration for THE NEVER LIST come from?THE NEVER LIST was inspired in part by the amazing stories of captivity survivors: Elizabeth Fritzl, Natascha Kampusch, Sabine Dardenne, Jaycee Lee Dugard. These women have suffered through the absolute worst thing I can imagine and every one of them has demonstrated incredible strength in the wake of such trauma. My own difficult life struggles paled in comparison. I was – and am – in awe of them. I wanted to create a character like that: a woman who was strong in the face of unfathomable horror, but who needed to confront her past to figure that out.

Tradução:
De onde veio a inspiração para o 'A LISTA DO NUNCA'?

A lista do Nunca foi inspirado, em parte, pelas incríveis histórias de sobreviventes de cativeiro: Elizabeth Fritzl, Natascha Kampusch, Sabine Dardenne, Jaycee Lee Dugard. Essas mulheres sofreram com a pior coisa que eu posso imaginar e cada uma delas tem demonstrado uma força incrível, na esteira de tal trauma. Minhas próprias dificuldades da vida empalidecem em comparação. Eu tive - e tenho - muito respeito a elas. Eu queria criar um personagem como esse: a mulher que era forte em face do horror inimaginável, mas que precisava enfrentar seu passado para descobrir isso. 



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9 comentários:

  1. Já tinha lido sobre esse livro e de início já me agradou, quero lê-lo, e já está em minha lista infinita de livros a ler.

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  2. Tres resenhas que leio desse livro e tres resenhas positivas! Um thriller forte, mas que pelo visto a autora soube muito bem trabalhar a escrita não deixando a leitura monótona ou chata, de início, achei que a historia fosse contada na época do cativeiro, mas não é né, a autora conta por cima sobre o cativeiro e é o depois que é relatado na historia. Sem sombra de dúvidas um livro que quero muito ler, pois adoro um bom suspense! Ótima resenha! :)

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  3. Gostei do livro, nunca li nenhum livro em que um personagem relata o que se passou consigo. Nunca que me consigo me imaginar passando por um situação dessa.




    xx

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  4. Este livro me surpreendeu em parte, porque eu nem li a sinopse antes de escolhê-lo e ando fugindo dos thrillers, mas esse vale, muito, muito a pena ler, para quem gosta do gênero.

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  5. Pode colocar na lista e no topo dela, assim que chegar... eu gostei muito.

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  6. Leticia Ramos de Mello Oliveirquarta-feira, novembro 06, 2013

    Intenso, forte, e que justifica o subtítulo que recebeu aqui no Brasil ("Quando a ficcção é tão assustadora quanto a realidade"). Nas resenhas que vejo, há uma unanimidade em dizer que a história foi bem escrita, fazendo-a parecer bem real, sendo um livro que te prende até o fim.

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  7. Jheyscilane Cavalcante Sousasexta-feira, novembro 08, 2013

    Nossa, que horror! Imaginando a situação das moças e indignada com o fato do psicopata estar a beira da liberdade o.O Intenso, bem intenso para ser este enredo. Fiquei com medo até as vezes eu sou muito impressionável rs nunca tinha lido uma resenha dele, foi muito bom conhecer o livro. Bjs

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  8. Bárbara Bigosinskidomingo, novembro 17, 2013

    Poxa, ganhou 5 pontos.. realmente parece bom...
    Adoro quando o livro está em 1º pessoa, da para entrar mais na mente do personagem.
    Me parece ser muito intenso, bem forte... a tempos não leio algo assim. (falta de tempo, leio o primeiro que tiver disponivel pra mim).
    Caramba, essa personagem parece muito forte, e me parece que a história foi bem escrita... Fiquei ansiosa para ler..

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  9. O tema abordado é beeeeeeeeeeem complexo e realmente pesado, então acho que uma leitura rápida não vai deixar as mensagens que foram colocadas no livro. Eu confesso que não quero ler esse livro nem tão cedo por ser de um assunto bem delicado.

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