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Minhas impressões: Conspiração Mortal - J. D. Robb (Nora Roberts) @EditoraBertrand

Por Unknown •
23 maio 2011
A série  Mortal... é cada vez mais mortal... mais viciante... e melhor... é um crescente...







... estou completa e irremediavelmente apaixonada pela qualidade dos livros de Nora Roberts... e esta série... é de longe a melhor... Roarke e Eve são um casal encantador... que se completam... e nos encantam por tudo o que ocorre...





Sinopse:


Numa época em que a natureza humana permanece tão previsível quanto a morte, um assassino brinca de Deus e coloca vidas inocentes na palma da mão. Com a precisão de um cirurgião, um serial killer ataca as almas mais vulneráveis pelas ruas das grandes cidades do mundo. Os crimes não deixam marcas roxas nem sinais de luta – apenas um buraco feito a laser, com bordas perfeitas e o tamanho de um punho, no lugar do coração. Quem recebe a missão de investigar o caso é, claro, a detetive Eve Dallas. Porém, no calor do jogo de gato e rato com o assassino, o trabalho de Dallas subitamente se coloca na linha de tiro. Neste oitavo romance futurista da Série Mortal, de J.D. Robb (Nora Roberts), os mistérios e as emoções não cessam.


Minhas impressões:

Neste livro... Eve se depara com assassinatos de indigentes, prostitutas, pessoas que vivem marginalizadas da sociedade... mas são crimes horrendos... as vítimas tem seus órgãos (coração, rim, fígado) removidos cirurgicamente... e são deixados abertos em seus locais de morte... além das mortes e New York... existem mortes correlatas em Chicago e Paris... bem no início... quando Eve chega ao primeiro chamado já se depara com uma policial... Bowers... um policial 'criadora de caso'... que não faz seu trabalho direito e leva logo de cara... uma 'sentada' de nossa 'POLICIAL' ... Eve sempre foi A MELHOR... ela se dedica à Polícia... e é honesta... dedicada... sua vida se resumia à ser 'tira'.

Esta policial Bowers é encrequeira e vive um ciúme (inveja) doentio contra Eve Dallas (desde sempre)... e conseguiu se encontrar com Eve, de uma forma que prejudica Eve... prejudica tanto que consegue... de uma forma ou de outra... tirar, claro que apenas por um tempo, o distintivo de Eve...

... Eve vê sua vida de pernas pro ar... por um tempo... graças ao seu 'homem'... seu marido... o perfeito Roarke... que a conhece tanto que sabe a melhor forma de ajudá-la neste momento decisivo da vida de Eve Dallas... Roarke é o HOMEM... perfeito, não pelo dinheiro que tem... ele é dono do mundo... é o homem mais rico do planeta... e de outros planetas... mas é um homem... que se preocupa verdadeiramente com sua 'cop'... sua 'tira'... sua mulher... e a conhece a fundo... e só ele é capaz de ajudar Eve, assim como ela o ajudou em Vingança Mortal.

É muito legal acompanhar os sentimentos de Eve Dallas em relação às pessoas à sua volta... e como isso se alterou ao longo da série... ela agora consegue demonstrar com mais facilidade o amor por Roarke... e sentir sentimentos intensos por seus amigos... Mavis... Peabody... Dra. Mira... Feeney... McNab... e tantos outros que estão sempre na série...

... eu não posso dizer qual é o meu livro preferido da série Mortal... mas acho que Vingança e Conspiração Mortal... estão no topo até agora...

Se eu pudesse eu ficaria lendo a série Mortal todos os dias... mas tenho outros livros que quero e preciso ler...

Ainda não começou a ler a série Mortal? Está esperando o quê?


Citações:

"Quando Peabody saltou, Eve já fora para a outra calçada em passos largos e determinados, dirigindo-se para os dois tiras que estavam juntos, tiritando ao vento.Reparou quando os dois policiais levantaram os ombros e se colocaram em posição de sentido. A tenente provocava esse efeito em todos os tiras, refletiu Peabody enquanto pegava o kit de serviço. Sempre deixava todos em estado de alerta
....
Era a melhor tira que Peabody jamais conhecera. Uma policial em estado puro, em companhia de quem era possível arrombar uma porta sem nenhum temor. Uma policial capaz de defender os mortos e os vivos." pag 14



"- Desculpe eu vir aqui atrapalhar você.- Atrapalhe mais um pouco - sugeriu e deu a si mesmo o prazer de atravessar a sala até onde ela estava só para esfregar o polegar no seu lábio superior. - Almoce comigo.- Não posso. Tenho que bater perna por aí, investigando. - A leve fricção que sentiu no lábio a fez armar um sorriso. - E então, o que você estava comprando hoje?- A Austrália - respondeu ele e riu ao vê-la boquiaberta. - Apenas um pedacinho dela, na verdade. - Adorando a sua reação, ele a agarrou com força e a trouxe para junto de si, dando-lhe um beijo rápido, mas forte. - Nossa, eu adoro você, Eve." pag 49



"- Pegue a gravação da cena, faça o seu relatório e acrescente uma resposta cuidadosa à queixa dela. Peça a Peabody para ajudá-la nisso - acrescentou, sorrindo de leve -, pelo menos na última parte. Ela vai estar com a cabeça bem mais fria.- Sim, senhor. - O ressentimento transparecia em sua voz e em seus olhos, mas ela manteve a boca fechada.- Tenente Dallas, eu jamais tive uma policial sob o meu comando que fosse melhor do que você, e vou expressar isso por escrito na minha resposta a essa queixa. Policiais como Bowers não vão muito longe na carreira. Ela está cavando a própria saída do departamento, Dallas. É apenas uma pedra em seu caminho. Leve-a a sério, mas não gaste seu tempo nem a sua energia além do que seria necessário." pag 63




"- Eve, onde foi que você machucou o rosto?- Onde foi o quê? - Ela já estava abrindo o chocolate e dando uma dentada. - Ah, isso aqui? - Foi a irritação, que mal dava para perceber na voz melodiosa, que fez sorrir. - Andei jogando bilhar com uns caras aí. A coisa pegou durante o jogo, mas eu garanto que há uns tacos por lá que nunca mais vão funcionar como antes.Roarke ordenou a si mesmo que relaxasse o punho que cerrara. Detestava ver marcas roxas nela." pag 115




" Eve não compreendia muito bem o prazer que as coisas materiais lhe proporcionavam, decidiu. Ela não entendia que a aquisição e a posse delas, até mesmo a doação, colocava mais distência entre ele e o menino dos becos de Dublin que não contava com nada na vida, a não ser a esperteza e a coragem.Entrou no aposento onde Eve, o seu mais precioso tesouro, estava encolhida, recostada na poltrona, completamente vestida e com a arma ainda no coldre preso ao corpo.....- Está tudo bem, Eve. Ninguém vai machucá-la. Você está em casa. Eu estou aqui. - Roarke ficava arrasado ao ver que uma mulher forte o bastante para enfrentar a morte dia após dia podia ser subjugada por sonhos. Conseguiu movê-la um pouco para o lado até conseguir sentar, e então a colocou no colo e a embalou. - Você está a salvo. Está segura comigo." pag 141



"- Antes de começarmos, é bom que todos sejam informados de que no comandante ordenou um bloqueio de mídia para todos nós. Nada de entrevistas nem de comentários. Estamos sob Código 5, de modo que todos os dados relacionados com este caso têm que passar pelo crivo do comandante, e todos os arquivos deve ser codificados.- Há um vazamento de informações no departamento? - quis saber Feeney.- Talvez. E há pressão também, pressão política vinda de Washington." pag 241



"Ela olhou fixamente para os olhos dele, pois não conseguia olhar para nenhum outro lugar. Dentro dela soava um grito sombrio, distante e desesperado. Suas articulações pareciam enferrujadas no instante em que ela pegou o distintivo e em seguida a arma. O peso deles em sua mão deixou-a trêmula.Colocá-los na mão de Whitney era como arrancar o proprio coração." pag 268

"Ela conseguiu caminhar. Suas pernas pareciam feitas de borracha, mas ela colocou uma na frente da outra para andar. Nossa, ela precisava de ar. Não conseguia respirar." pag 269



"Interrompera as conversações sem hesitar no instante em que recebera a ligação de Peabody. A explicação oferecida entre lágrimas pela policial habitualmente tão controlada o deixara abalado. De repente, havia apenas um pensamento em sua cabeça: ir para casa, estar lá quando ela chegasse." pag 273




"- Eles tiraram o meu distintivo. - Subitamente, tudo aquilo era real, e a realidade brutal atingiu-a como um soco.  O pesar subiu em borbotões, quente, amargo, até transbordar pelos olhos. - Roarke!- Eu sei. - Ele estava ali, com os braços em torno dela, apertando-a com firmeza quando ela começou a tremer. - Sinto muito, Eve. Sinto de verdade.- O que eu vou fazer agora? O que vou fazer? - Ela se agarrou nele, chorando muito, sem perceber que ele a pegou no colo, carregou-a para dentro, para o calor da casa, e começou a subir a escada. - Ó meu Deus, meu Deus, eles tiraram meu distintivo." pag 274



" - Mas eu tinha o meu distintivo, tinha o controle da situação. - Seus olhos ficaram frios novamente. - Tinha um emprego.- Ora, mas agora você tem a mim, tem o cara mais especial dentro e fora do planeta. E não apenas isso. Sabe quantas pessoas telefonaram pra cá ontem à noite? Roarke queria ficar com aqui em cima com você e então perguntei a Summerset se eu poderia ajudar a atender as ligações, anotar os recados e coisas desse tipo. As pessoas não pararam de telefonar.....- Mavis...- Você cuidou de mim quando eu precisava de você - disse Mavis, baixinho. - Não faça com que eu me sinta como se você não precisasse de mim." pag 298


"Nervoso, Summerset foi rapidamente até o comunicador.- Roarke, a tenente acaba de entrar em casa, vindo lá de fora. Estava sem agasalho. Parece que está muito mal.- Onde ela está?- Está subindo. Roarke, eu a provoquei e ela... me pediu desculpas. Algo precisa ser feito a respeito.- Pois vai ser feito." pag302


"Ela se chegou para mais perto dele e o abraçou com força. - Obrigada.- Pelo quê...?- Por me conhecer tanto a ponto de saber o que eu preciso. - Fechando os olhos, ela pressionou o rosto contra o seu pescoço. - Eu acho que eu também conheço você o bastante para saber que não deve ter sido fácil fazer isso.- Não aguento ver você magoada dessa forma. - Seus braços a envolveram." pag 310



"- Quando você voltou à Irlanda, no outono passado havia questões a resolver, muitas delas pessoais, e teve de enfrentá-las, Roarke. Em  nenhum momento você deixou que elas impedissem o que tinha de ser feito.- Eu lembro do meu passado com muita clareza. Os fantasmas são mais fáceis de enfrentar quando você conhece os seus rostos. - Entrelaçando os dedos com os dela, ele levantou a mão de Eve e deu-lhe um beijo, repetindo um gesto que nunca deixava de comovê-la. - Você nunca me perguntou aonde eu fui no dia em que saí sozinho.- Não, porque reparei, na sua volta, que você havia parado de sofrer.Os lábios dele abriram um sorriso, ainda bem junto dos dedos dela.- Então você também consegue ler meu coração e a minha mente muito bem........ - E compreendi, parado ali, que um pouco do que eu fora ainda estava dentro de mim, e sempre estará. Mas tem mais uma coisa. - Nesse momento o seu tom de voz se tornou cálido como uísque à luz de vela. - De certo modo, eu me tornei diferente de tudo aquilo. Outro homem, pode-se dizer. Eu me fiz outra pessoa, e foi você quem me fez ser mais do que antes.....- Quando caminhei para fora dali, através da chuva - continuou ele -, eu sabia que você estaria na saída me esperando. Agora, você precisa saber que o que quer que decida buscar em você mesma, e o que quer que encontre, ao sair eu estarei aqui fora, esperando você.As emoções formaram redemoinhos dentro de Eve, quase fazendo-a explodir e levando-a dizer:- Não sei como consegui suportar um único dia da minha vida antes de você." pag 332/333

Capa original:

Próximo capítulo...

Lealdade Mortal... já está preparado para eu começar a leitura...


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