Julia Quinn nos apresenta os Bridgertons, uma família de oito filhos, com nomes em ordem alfabética, Anthony, Benedict, Colin, Daphne, Eloise, Francesca, Gregory e Hyacinth...
A série:
A série:
- O Duque e eu - Daphne Bridgerton e Simon Hastings
- O Visconde que me amava - Anthony Bridgerton e Katherine
- Um perfeito Cavalheiro - Benedict Bridgerton e Sophie
- Os segredos de Mr. Bridgerton - Colin Bridgerton
- Para Sir Phillip com amor* - Eloise Bridgerton
- O conde enfeitiçado* - Francesca Bridgerton
- Um beijo inesquecível* - Hyacinth Bridgerton
- A caminho do altar* - Gregory Bridgerton *
* títulos prováveis em português
Capas da série no Brasil
Sinopse
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Sinopse
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Minhas impressões
Eu já tinha me apaixonado pela família Bridgerton desde o primeiro livro, e já tinha muita simpatia pelo segundo Bridgerton, o B... Benedict Bridgerton é encantador, um homem assim como todos os Bridgerton, lindo e simpático e mais que tudo 'um perfeito cavalheiro'... assim como seus irmãos em idade de se casar está ouvindo a 'ladainha' da mãe, Violet, sobre o momento, sobre encontrar uma esposa... mas acima de tudo, uma companheira que o faça feliz. Mas neste reconto moderno do conto de fadas, Cinderela, Julia Quinn nos traz um príncipe encantador, mais lindo e fofo que qualquer príncipe do real conto de fadas.
"Uma das mulheres havia borrifado um toque de pó brilhante em seus cabelos, de modo que ela cintilava como um princesa de conto de fadas. Seus cabelos louro-escuros estavam presos num coque frouxo no alto da cabeça, com uma mecha grossa caindo pelo pescoço. E os olhos, em geral verde-musgo, brilhavam como esmeraldas." pag 31
Sophie Beckett é uma moça linda e inteligente, perfeita para qualquer um dos Bridgerton, mas ela não foi e nem será apresentada à sociedade londrina... porque é uma filha bastarda, de um conde que não assumiu com pai, apenas como tutor, e que ainda a deixou à mercê de uma 'madrasta' terrível depois de sua morte. A madrasta, como em Cinderela, tem duas filhas (uma boa e uma má) e trata Sophie como uma criada... mas não como uma criada é tratada nas casas dos Bridgerton, Sophie é uma escrava nas mãos de Araminta, a Condessa de Penwood.
"Depois de sete anos sozinha na ala infantil, Sophie estava encantada. Ao contrário das outras crianças do distrito, ela nunca era convidada para festas e eventos locais. Ninguém nunca chegar a chamá-la de bastarda - o que seria o equivalente a chamar o conde de mentiroso, já que ele declarara que Sophie era sua pupila e depois nunca mais tornara a tocar no assunto. Mas, ao mesmo tempo, ele jamais fizera qualquer tentativa a sério de forçar que a aceitassem. Assim, aos 10 anos, os melhores amigos dela eram criadas e lacaios, e seus pais poderiam muito bem ser a governanta e o mordomo." pag 10
Sophie e Benedict se encontram em um baile de máscaras na Casa Bridgerton em 1815, neste baile que Sophie foi com as roupas velhas de sua avó e que não foi reconhecida por ninguém, mas conquistou um Bridgerton... Sophie dançou e conversou com Benedict e inclusive foi beijada por ele... mas não contou nada sobre si mesma, pois ela sabia o seu lugar, ela sabia que não teria direito de sonhar com um relacionamento com um homem tão bem posicionado na Sociedade Londrina.
"Mas havia algo naquela mulher que o deixou hipnotizado. Era o sorriso dela, o formato dos olhos, a forma como se portava e olhava ao redor do salão de baile como se nunca tivesse visto nada mais glorioso do que os tolos membros da sociedade vestindo fantasias ridículas.
A beleza dela vinha de dentro.
Ela brilhava. Cintilava.
Era absolutamente radiante, e Benedict de repente se deu conta de que era por parecia... feliz. Feliz por estar onde estava, feliz por ser quem era.
Feliz de uma forma que Benedict não conseguia se lembrar de ter sido. Ele tinha uma vida boa, talvez até ótima. Tinha sete irmãos maravilhosos, uma mãe amorosa e um monte de amigos. Mas aquela mulher..." pag 36
Depois do baile de máscaras Sophie foi expulsa da Casa Penwood pela madrasta e fugiu de Londres, buscando se afastar da 'família' e dos sentimentos que poderiam fazê-la tomar uma atitude errada quanto a Benedict. Mas o destino colocou Sophie e Benedict juntos novamente... mesmo que ele não se lembrasse ou a reconhecesse como a dama de prateado do baile de máscaras, que o encantou.
"Quando o conhecera, dois anos antes, ele não parecera ser do tipo que frequentava uma ambiente como aquele. Mas estivera com ele por menos de duas horas. Talvez o tivesse julgado mal. Fechou os olhos em agonia. Ao longo dos últimos dois anos, a lembrança de Benedict Bridgerton havia sido a luz mais brilhante em sua vida sombria e triste. Se havia se enganado a seu respeito, se ele era pouco melhor do que Phillip e seus amigos, ela não teria mais nada.
Nem mesmo uma lembrança de amor.
Mas ele a salvara. Isso era irrefutável. Talvez o porquê de ter ido àquela festa não tivesse importância, apenas que estava lá. E que a livrara das garras deles." pag 86
A família Bridgerton é uma família que trata todos, indistintamente, com respeito e consideração e Benedict salva Sophie das mãos de um patrão nojento que bêbado quase a estuprou junto de alguns amigos. Ele a tira daquela casa e o destino os une para sempre, mesmo que ele queira que ela seja sua, ela não pode aceitar, por saber que ele não pode se casar com uma criada... e ela não aceita ser sua amante, e ter a possibilidade de dar à luz a filhos bastardos, como ela.
"Quando Violet falou de novo, fitando Sophie nos olhos, as palavras foram pronunciadas com bastante cuidado, como se tivessem sido escolhidas com muito carinho:
- Você é o tipo de mulher que eu gostaria para o meu filho. Não convivemos muito tempo, mas conheço o seu caráter e o seu coração. E adoraria...
Sophie deixou escapar um soluço engasgado, mas se conteve o mais rápido que pôde.
- Adoraria que você tivesse uma origem diferente - continuou Violet, que ao notar o choro de Sophie inclinou a cabeça para o lado em um gesto de compaixão e piscou com tristeza. - Não que eu vá usar isso contra você ou que faça minha consideração diminuir, mas torna as coisas muito difíceis.
- Impossíveis - sussurrou Sophie." pag 248
A revelação do amor de Benedict e Sophie é emocionante e linda:
"- Você é o motivo pelo qual eu existo - prosseguiu Sophie, baixinho. - O motivo pelo qual eu nasciBenedict abriu a boca e por um instante ela teve certeza de ele diria algo, mas o único som que ele emitiu foi um barulho rouco e hesitante, e Sophie se deu conta de que ele estava emocionado, que não conseguia falar." pag 287
Não vou contar mais nada... apenas que me encantei com o casal, me apaixonei ainda mais pela família Bridgerton e estou desconfiada de quem deve ser a Lady Whistledown, Crônicas da Sociedade de Lady Whistledown, que sabe de tudo, ou quase tudo, o que acontece em Londres... estou desconfiada que saberemos no próximo livro sobre isso.
O próximo livro 'Os Segredos de Colin Bridgerton' chegará em agosto/2014 :(
Não li o livro ainda.
ResponderExcluirMas gosto de romances de época.Me lembra um tempo que eu comprava livros de banca(clássicos históricos).E amava!
Acho que vou gostar desse também. :)
oi Carlinha... a verdade é que foi conquistada por todos os Bridgerton e claro por Julia Quinn!
ResponderExcluiroi Janaína, se você gosta de romances de época... leia todos os que a Arqueiro está lançando, cada um emlhor que o outro, nem sei dizer qual família eu amo mais.
ResponderExcluirOlá, Cinthia!
ResponderExcluirEsses Bridgertons são realmente a frente de seu tempo. Numa época em que havia tantas imposições ao matrimônio devido a preconceitos sociais e econômicos, ter uma família que não cria obstáculos a um amor como o de Benedict e Sophie é incrível. Os únicos obstáculos que eles tiveram após o resgate de Sophie foram somente a opinião da sociedade da época, que era realmente muito cruel.
Um abraço!
Oi Ci!
ResponderExcluirEssa história é linda <3
Não tem como não gostar das histórias da Julia Quinn \o/
Bjks!