Sinopse
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Minhas impressões
Este foi o primeiro livro de Kate Morton que li... estou impressionada!!!!
No início tive um pouco de dificuldade para me envolver na história, o livro tem um vai e volta de datas, épocas, personagens, que pode dificultar o entendimento, talvez por eu estar muito cansada isso tenha me prejudicado um pouco no início, mas depois o livro é tão envolvente que é difícil parar de ler para fazer as coisas da vida...
ESTA RESENHA PODE CONTER ALGUNS SPOILERS.
A Casa do lago é um livro de mistério... que envolve uma família, Os Edevane. Em junho de 1933, na noite do Solstício de verão, o filho caçula da família, o bebê, Theo Edevane, some do quarto e nunca foi encontrado.
Em 2003, Sadie Sparrow, uma detetive da Polícia de Londres, após sofrer com um caso complicado e que por causa de sua intuição a colocou em uma situação difícil, resolve tirar umas 'férias' e visitar o avô Bertie, na Cornualha, ela se depara com A Casa do Lago... e com o mistério que envolve a casa... ela quer descobrir, desvendar, o crime... começa a pesquisar reportagens, livros e até entrar em contato com a herdeira da casa, Alice Edevane.
"Não devia ler os jornais. Deveria estar 'dando um tempo de tudo isso' enquanto se recompunha e esperava que as coisas em Londres esfriassem. Conselho de Donald. Ele tentava protegê-la de ter o nariz esfregado na própria estupidez, ela sabia disso, o que era típico dele, mas de fato era um pouco tarde demais." posição 5%
Alice Edevane, é a autora A. C. Edevane, uma best seller de suspense e que desde 1933 não volta à Cornualha...
"A. C. Edevane era uma das poucas escritoras de suspense que os policiais realmente liam e, além disso, era um patrimônio nacional. Quando Louise falara sobre a família Edevane e sua casa junto ao lago, Sadie não tinha feito a conexão. Naquele dia, porém, olhando para o cartaz pendurado acima da vitrine - AUTORA LOCAL PUBLICA SEU 50º LIVRO -,sentiu a emoção singular de dois elementos aparentemente desconectados se unindo." posição 12%
Sadie entra em contato com Alice tentando conversar com ela sobre o mistério do desaparecimento do irmão... mas Alice, com 86 anos, ainda sofre com o fato, e com culpas e remorsos e não sabe se será capaz de reviver o passado.
"- Uma criança desaparecida - continuou ele - na década de 1930. Uma propriedade na Cornualha, um caso nunca resolvido.
Até o dia de sua morte, Alice nunca conseguiria dizer com certeza se o cômodo ficou frio naquele momento devido a uma brisa repentina da charneca ou se era seu termostato interno, um banho de realidade, o passado a atingindo como uma onda que se recolhera havia muito tempo e esperava a maré virar. Porque, é claro, ela sabia exatamente do que tratava a carta - e não tinha nada a ver com os mistérios puramente inventados com que ela preenchia seus livros." posição 15%
O mistério da casa do lago deixa Sadie muito envolvida e ela procura até o detetive do caso, Clive Robinson, 90anos, que até hoje tenta entender e desvendar o caso, visto que este foi o primeiro caso de Clive...
"- Sabe, ela parou de voltar à casa durante a Segunda Guerra Mundial. Achei que fosse apenas a guerra, que tornou tudo uma confusão sangrenta, mas, mesmo depois, Eleanor Edevane nunca mais voltou. Eu me perguntava sobre ela às vezes, se tinha sido atingida por uma bomba. É uma coisa terrível de se dizer, mas a guerra era assim: todos nós nos acostumamos com as pessoas morrendo. É triste pensar que a casa ficou abandonada, mas fazia sentido que ela ficasse longe. Tanta morte e destruição, o tempo continuou se arrastando, seis longos e duros anos de guerra. O mundo era um lugar diferente quando terminou. Tinham se passado mais de onze anos desde que o menino desaparecera." posição 41%
A história do livro é feita de pequenas histórias, cada hora sobre 'o olhar' de um personagem, viajamos de 1933, a 2003, voltamos a 1914 e depois de volta a 2003 ou 1933 e por aí vai...
"Havia um banco de madeira na praça e Eleanor ficou satisfeita por encontrá-lo vazio. Sentou-se e passou uma meia hora tranquila observando as idas e vindas das pessoas da aldeia. Quando criança, Eleanor nunca tinha percebido quanto prazer um adulto poderia obter por simplesmente se sentar. A ausência de exigências e expectativas, de perguntas e conversas, era uma alegria verdadeira e simples." posição 69%
O livro é cheio de descrições, de fatos, mas é muito bem 'amarrado' e gostei, não, mais que isso, eu ADOREI, a história... um dos melhores mistérios que já li, na vida. Parabéns, Kate Morton e Editora Arqueiro por este maravilhoso livro!!!!!
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