Minhas impressões (MI36-/15): A Irmã da Tempestade - @lucindariley #AsSeteIrmãs2 @editoraarqueiro

Lucinda Riley me cativou assim que li o primeiro livro desta série 'As Sete Irmãs' e que dá o nome à série também. Após conhecer as irmãs cujas histórias serão contadas nesta série, eu li outros livros de Lucinda e cada um deles é encantador.

(No final da resenha tem um vídeo, se quiser ler ouvindo a música, eu fiz a resenha ouvindo a música que tem tudo a ver com o livro)

Agora, Lucinda está de 'casa' nova no Brasil e 'A IRMÃ DA TEMPESTADE' está sendo lançado pela Editora Arqueiro

Sinopse

"A série As Sete Irmãs é livremente baseada na mitologia das Sete Irmãs das Plêiades, a conhecida aglomeração de estrelas no famoso cinturão de Órion. Da civilização maia aos gregos, passando pelos aborígenes, as Sete Irmãs sempre estiveram presentes em inscrições em versos." Nota da autora no início do livro 'AS SETE IRMÃS'

As irmãs

1. Maia - As Sete Irmãs
2. Ally (Alcyone)
3. Star (Asterope)
4. CeCe (Celeano)
5. Tiggy (Taygete)
6. Electra
7. Merope (não encontrada)

A Série, todos os livros se passam, ou passarão, na mesma época, em Junho de 2007, quando ocorreu a morte de Pa Salt o pai das Sete Irmãs, que na realidade são seis.

Minhas impressões

Ally D’Aplièse é a segunda irmã, a segunda a chegar em Atlantis, a segunda que Pa Salt adotou. Ally é velejadora consagrada, com a morte do pai, Pa Salt, ela foi a última a ser avisada, pois ela estava fora de alcance, e em 'A Irmã da Tempestade' descobrimos onde ela estava e com quem...

Ally está se preparando para ser uma das velejadoras da equipe Suíça nas Olímpiadas de 2008, mas sua vida está prestes a mudar, a virar de cabeça para baixo... logo após se apaixonar por um outro velejador que em seguida será seu capitão em uma competição, ou duas, o fascinante Theo Falys-King, um maravilhoso velejador e um dos melhores capitães de vela do mundo, mas um homem ainda mais encantador.

"Logo antes de concluir que não podia mais adiar a hora de retomar o contato com o mundo exterior e decidir ligar o celular para descobrir que minha vida tinha se estilhaçado em mil pedaços, passei um tempo ali, deitada ao seu lado, perfeitamente em paz." posição 1%

O amor de Ally e Theo é arrebatador, rápido mas verdadeiro e extremamente real, uma amizade e companherismo enormes e que fez com que ambos se rendessem ao inevitável amor. A morte de Pa Salt e outras coisas atrapalham a união deles mas é o amor de Theo e o amor que Ally tem por ele, mais as mensagens de Pa que fizeram ela seguir após a maior tempestade de sua vida em busca de seu passado, em uma viagem à Noruega, fria mas acolhedora, distante mas onde ela se encontrou ou se reencontrou e ao descobrir sua origem se encanta novamente com a música clássica e fica fascinada com o seu país.

"Apesar de eu não fazer a menor ideia de como me encaixava em uma história que se passara mais de 130 anos antes, o que tinha lido até então me deixara fascinada. No Conservatório de Genebra, havia aprendido sobre a vida de muitos compositores e estudado suas obras-primas, mas aquele livro recriava sua época de modo bastante vívido. Além do mais, fiquei fascinada com o fato de Jens Halvorsen ter sido o flautista a tocar aqueles primeiros compassos tão simbólicos na estreia de uma das minhas peças musicais preferidas." posição 47%

Como sempre nos livros de Lucinda Riley há uma outra história, do passado, onde conhecemos a vida de Anna, que sai de Telemark, Noruega em 1875, para cantar em Christiania, atualmente Oslo, e ser a voz por trás das cortinas, na estréia de Peer Gynt, uma peça da música clássica de Edvard Grieg, adaptação da peça teatral de Henrik Ibsen. A vida de Anna sofre revezes e ela acaba indo morar em Bergen onde volta a cantar e fazer sucesso.

Como no primeiro livro, a história do 'presente', a história de Ally, é narrada em primeira pessoa, e a história do passado, a história de Anna, é narrada em terceira pessoa. Duas mulheres separadas por centenas de anos, com a música clássica no sangue e na alma.

No final do livro há um 'Perguntas e Respostas' da autora e lá Lucinda nos dá uma noção do que são fatos reais históricos e o que é ficção da autora:

"A Irmã da Tempestade é baseado em personagens reais, como Edvard Grieg e Henrik Ibsen, embora minha caracterização de suas personalidades nos livros seja puro fruto da minha imaginação e não se apoie em fatos verdadeiros. As trajetórias de meus personagens fictícios (nesse caso, Anna e Jens) se entrelaçam com fatos realmente ocorridos.
(...)E na verdade boa parte da jornada fictícia de Ally em busca de seu passado teve por base minha jornada norueguesa de descoberta da história da peça Peer Gynt e do próprio Grieg. Algumas das pessoas que conheci aparecem no livro como elas próprias, e agradeço por permitirem que eu usasse seus nomes reais." posição 98%

Mais uma história MARAVILHOSA de Lucinda Riley! Emoções intensas, chorei, ri, me encantei com os personagens fictícios e com os reais. Já fico ansiosa pelos próximos livros, que podem ser lidos fora de ordem.

Uma tradução muito boa, mais uma edição maravilhosa da Arqueiro e acho que Lucinda fez uma excelente mudança!


Capas do livro ao redor do mundo:

Assista aqui, Lucinda falando sobre o livro (em inglês).


Na Nota da autora disponível no site da Arqueiro, Lucinda diz:

"Para mim, a série nada mais é do que uma imensa e única história que estou dividindo em sete partes, embora cada um dos livros seja “independente” e a história de cada uma das minhas singulares irmãs possa ser lida em qualquer ordem, já que todos os volumes começam no mesmo momento. Subjacente a cada história, porém, existe uma trama oculta que as perpassa como um delicado fio: a história completa que vai formar a base do sétimo volume."

Compre os livros:


Assista a um vídeo que tem muito (ou tudo) a ver com o livro: 1ª e 2ª Suíte de Peer Gynt de Edvard Grieg, uma orquestra maravilhosa tocando a peça...