Agora sim, voltando, ou tentando, voltar à ativa... lendo um livro lançamento da Editora Bertrand, quanto tempo não lia um livro físico, eta vício de kindle rsrs
Minhas impressões
A loba vermelha é um livro que me cativou pela capa e me intrigou pela sinopse e né deixou com gosto de quero mais. Lisa Marklund é uma autora sueca que faz sucesso com seus thrillers sobre a jornalista investigativa Annika Bengtzon, na realidade este livro, não sei porque lançar livros de séries fora de ordem, é o quinto da série. Mas pelo pude perceber ele foi lançado em primeiro lugar em vários outros países. Não que isso afete a obra em si, mas eu que amo uma boa série, fico querendo entender o que realmente aconteceu nos livros anteriores e que levaram a personagem ou as personagens a chegarem onde estão,ou fazerem o que estão fazendo neste livro...
Mas voltando ao livro, conhecemos a jornalista independente, Annika, de um famoso jornal sensacionalista de Estocolmo, em busca de um história, de um ato terrorista após 30 anos após o acontecido... ela é tão destemida e audaz que vai a fundo nas investigações, mesmo com os filhos pequenos e vivendo problemas no casamento, lida com tudo munida de uma determinação enorme até conseguir desvendar os mistérios e até sofrer com os desdobramentos das suas investigações. Uma mulher forte, que mesmo sendo mãe continuou fazendo bem, muito bem, seu trabalho e que me fez admirar (e até invejar) sua força, mas ela sofre e está sofrendo neste livro com traumas vividos em 'aventuras' anteriores e que a deixaram com medos e inseguranças.
Mas voltando ao livro, conhecemos a jornalista independente, Annika, de um famoso jornal sensacionalista de Estocolmo, em busca de um história, de um ato terrorista após 30 anos após o acontecido... ela é tão destemida e audaz que vai a fundo nas investigações, mesmo com os filhos pequenos e vivendo problemas no casamento, lida com tudo munida de uma determinação enorme até conseguir desvendar os mistérios e até sofrer com os desdobramentos das suas investigações. Uma mulher forte, que mesmo sendo mãe continuou fazendo bem, muito bem, seu trabalho e que me fez admirar (e até invejar) sua força, mas ela sofre e está sofrendo neste livro com traumas vividos em 'aventuras' anteriores e que a deixaram com medos e inseguranças.
"- Quer ter mais filhos?
Annika ouviu o subtexto carregao de sua pergunta, como se seetivesse se blindando para fazê-la. Anne ergueu o olhar com surpresa e sacudiu a cabeça.
- Quero ser um indivíduo - disse. - Não uma função.
Annika ergueu as sobrancelhas.
- É justamente esse o problema - disse ela. - Tornar-se parte de algo maior do que suas costumeiras inadequações humanas, algo mais importante. Abrir mão voluntariamente de sua liberdade por outra pessoa, isso nunca acontece em nenhum outro espaço em nossa cultura.
- Nunca pensei nisso dessa maneira - disse Anne, tomando outro trago. - Mas quando você coloca a coisa assim, essa foi uma das razões por que eu não quis viver com Mehmet. Ficar a sós com meus pensamentos é vital, caso contrário eu enlouqueceria." pag 116
"Todos os homens são dotados de livre-arbítrio. Há sempre uma opção, exceto em relação à morte.
E ele fizera sua escolha, que era lutar contra o imperialismo usando a morte como seu modo de expressão, como uma ferramenta contra as pessoas que, por sua vez, fizeram a escolha de impor a opressão e a escravidão sobre seus irmãos e irmãs." pag 271
Revolucionários dos anos 60, comunistas e maoístas que se tornaram irracionais ou que perceberam a realidade da vida e deixaram de acreditar na 'revolução' se reencontrando no inverno da Suécia... e causando muitas aventuras à Annika.
"- A classe operária foi reduzida a uma horda de consumidores cretinos que passam por lavagens cerebrais - continuou. - Não há mais desejo de melhorar as coisas. As falsas autoridades guiam os rebanhos diretamente para o moedor de carne sem que uma palavra sequer de protesto seja ouvida." pag 410
"- Você também acreditava em nossas ideias - disse **. - Também era uma revolucionária.
- Mas, meu bom homem - disse ela - éramos, apenas crianças. Todos acreditavam na revolução. As coisas eram assim naquela época, mas tudo acabou faz tempo." pag 412
A trama parece ser daquelas que prende o leitor. Só por ser um livro escrito por uma sueca já me ganhou, locais diferentes, pessoas com personalidade diferente, por causa disso. As vezes mudanças são boas.
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