Estou um pouco em falta com o blog, semana passada foi meio complicada para postar e provavelmente nesta também, estou sem computador, e ainda com algumas pendências pessoais... mas vou tentando atualizar. Desde já agradeço a compreensão, de quem acompanha o blog.
Eu era parceira do grupo Leya, mas depois acabei ficando apenas com a parceria com o selo Quinta Essência, que publica aqui no Brasil, os livros mais condizentes com o meu gosto e que são os mais publicados no blog, os livros de 'mulherzinha' como algumas pessoas preconceituosas usam de maneira depreciativa, mas eu não me importo, eu gosto mesmo de livros para mulheres, repletos de romance, de amor e de coisas boas, que tenham mistérios ou tramas quentes ou não, o que importa é o AMOR, o romance.
E qual não foi a minha surpresa quando no final do mês de novembro recebi o contato do Grupo Leya com a parceria para o Grupo chamado LeYtoras, selo abaixo, que vai agregar todos os títulos femininos do Grupo Leya. Clicando no selo abaixo você irá curtir a fanpage do LeYtoras, onde você pode conhecer sobre todos estes títulos.
Eu venho falando de vários destes títulos aqui no blog há bastante tempo, e hoje trago mais um livro que vai encantar várias mulheres no Brasil.
Sinopse
Minhas impressões
Eu amei a capa, e a sinopse me chamou a atenção... mas mesmo tendo lido a sinopse me surpreendi com o livro, uma história de mulheres, com histórias de luta, de sofrimentos... me identifiquei com todas elas de certa forma, por todas elas serem mulheres com dificuldades de exporem, de se relacionarem e até mesmo de entenderem seus sentimentos.
"- Onde se meteu aquela moça viva, atrevida, sorridente, adorável, capaz de me comover e de me fazer sofrer? - sussurrou ele, pegando-lhe na mão.
- Eu mudei, mas não ao ponto de me tornar outra pessoa. Aliás, estou aprendendo a me conhecer, a me aceitar e a gostar de mim. E é um trabalho longo e cansativo, sobretudo para alguém que está sempre com pressa de chegar sabe-se lá onde." posição 94%
Irene ... foi agredida dentro de uma igreja em Milão e perdeu a memória... a polícia demorou um pouco para descobrir sua identidade, e quando descobrem, ela já está começando a lembrar alguns detalhes do passado, e um dos policiais, na realidade o comissário de policia, era um grande amigo, eles quase se casaram, de moça... o reencontro é bonito e a ajuda um pouco mais na recuperação da memória.
"-Faz alguma ideia de como me sinto? As minhas recordações vão surgindo como folhas trazidas pelo vento." posição 25%
Enquanto Irene vai recuperando a memória, o livro vai ficando meio confuso, misturando as lembranças dela, com as histórias das vidas de sua avó, Agostina e sua mãe, Rosanna. Irene, a filha; Rosanna, a mãe e Agostina, a avó... viveram e amaram e sofreram, e seus maridos, amantes, namorados se apaixonam e elas não conseguiram retribuir da forma que queriam ou em alguns casos, deveriam.
"- De todos os meus filhos, aquela de quem mais gostei foi a tua mãe, e também foi ela quem me fez sofrer mais. Era uma tonta, mas a culpa não era dela - sussurrou Agostina.
- Era alcoólatra - replicou Irene, contendo um bocejo. Tinha sono, mas sabia que a avó não a deixaria dormir.
- A culpa não era dela - insistiu a velha.
- A culpa era de quem, então?
- Eu é que sei." posição 21%
Achei o livro meio 'colcha de retalhos', confuso no princípio, mas com uma história envolvente e comovente. A tradução ainda tem bastante características portuguesas (de Portugal), mas que não afeta em nada a compreensão do livro.
Apesar de eu achar que caberia pelo menos mais um capítulo para um final mais interessante e feliz, não que o final tenha sido triste, minha classificação será, algo entre 3 e 4... vou tentar criar uma nova classificação entre bom e muito bom, rsrs
Alguém me sugere uma nova classificação? Entre bom e muito bom?
Bem, já tenho uma ideia! Já que a classificação é feita com pilhas de dois livros, um livro classificado entre bom e muito bom seria três pilhas de livros e mais um livro.
ResponderExcluirSobre o livro, ele apresenta um tema forte: a busca da identidade feminina de mulheres que foram atacadas fiscamente ou emocionalmente pelos homens. Na Itália, assim como no Brasil, se comenta muito sobre a violencia contra as mulheres e há diversos movimentos lutando por leis para combater esses crimes com mais eficiencia, apesar de recentemente uma lei sobre o tema foi aprovada pela Câmara Italiana (sei disso pois assisto muito os telejornais de lá pela Rai Italia e também pela internet).
Sobre a colcha de retalhos que foi a narração, a difereça entre uma boa ou ruim intercalação de pontos de vista é se você realmente sabe a que personagem o texto se refere. Por tanto, se mesmo que seja só no incio, não se entende quando é mudado o foco da narração, essa intercalação não foi bem feita.
Oi Ci!
ResponderExcluirEu tenho tantos livros para ler que estou até perdida, rs.
Esse é um dos que está aqui para leitura, e estou vendo que vou ficar dividida também =D
Depois eu te conto o que achei, rs.
bjs!
Também achei bonita a capa! Que bom ser livros de mulherzinha! Achei engraçado demais essa. Pessoal não tem nada mais que dizer.
ResponderExcluirQue pena ser confuso no princípio.
Que legal esse novo selo da Leya que vai publicar todos os livros para "mulheres", alias, esses livros são os meus preferidos também! É a primeira resenha que leio desse livro e parece realmente uma ótima historia sobre mulheres, talvez essas misturas de lembranças com as historias de vida da outra personagem pode se tornar um pouco confuso, mas mesmo assim, é um livro que fiquei com vontade ler. Realmente a capa é muito bonita, aliás as capas desse selo são na maioria bonitas. Eu não tenho ideia de como fazer essa classificação entre bom e muito bom!!! Bjão! :)
ResponderExcluirPrimeiramente... EU AMO LIVRO DE MULHERZINHA.. Odeio quando falam isso de livro. Jeitinho mais pejorativo.
ResponderExcluirHuum, esse livro parece ser bom mas, meio confuso..
Irene parece ter muito a contar e descobrir, e esse policial me chamou atenção.. haha!
A violência contra as mulheres neste livro é muito mais psicológica do que física, já que impera o machismo e as mulheres que pensam, e não querem fazer o mesmo que suas mães e outras mulheres sempre fizeram sofrem mais... assim como Agostina...
ResponderExcluirAdorei a ideia do livrinho acima da pilha de três livros... obrigada!
Conta sim, Carlinha...
ResponderExcluirOi Dri, na realidade não é um novo selo... é um novo tipo de parceria... com uma pagina e twitter específicos para o gênero feminino, aquele que nós amamos e que muita gente preconceituosa 'torce o nariz' pra ele...
ResponderExcluirEu costumo me perder um pouco em livros no estilo "colchas de retalho" tem tanto personagem e tanta história que eu fico zonza e confusa hahaha só leio livros assim nos meus melhores momentos, a capa é muito bela. E como adoro uma história com perda de memória \o/ Vai para minha lista de futuras leituras ;) Beijos
ResponderExcluirEu achei essa capa linda, e essa sinopse também me interessou bastante. O livro parece ser lindo mas por ser confuso no começo eu já perdi um pouco o interesse. Mas pretendo ler ele mesmo assim.
ResponderExcluirBeijos
Esse deve ser muito bom, mesmo não sendo o que eu costumo ler eu tive vontade de ler ele. O livro é confuso só no começo? da pra entender bem depois?
ResponderExcluirBjs
Ah entendi Ci!! Como tem gente que torce o nariz e fala mal desse tipo de leitura, aff! Pra mim, o fato de lermos, e não importa o que, já nos coloca num patamar mais elevado do que muitos por ai que não leem nada e só sabe criticar o outro! #prontofalei!
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