Amei a capa... a cor, os detalhes 'tridimensionais', adorei a edição em papel Pólen.
A ordem da Série, conforme consta no site da autora Patricia Cornwell, os links vão levar, alguns, para as edições antigas da Companhia das Letras:
- Post Mortem
- Corpo de Delito - já lançado em janeiro/2013, pela Editora Paralela (acho que vou comprar em e-book)
- Restos Mortais
- Desumano e Degradante
- Lavoura de Corpos
- Cemitério de Indigentes
- Causa Mortis
- Contágio Criminoso
- Foco Inicial
- Alerta Negro
- A Última Delegacia
- Mosca-Varejeira
- Vestígio
- Predador
- Livro dos Mortos
- Scarpetta
- The Scarpetta Factor - ainda não lançado no Brasil
- Port Mortuary - ainda não lançado no Brasil
- Red Mist - ainda não lançado no Brasil
- The Bone Bed - ainda não lançado no Brasil
Sinopse
Primeiro capítulo
Minhas impressões
Kay Scarpetta é uma médica legista, atualmente Legista-chefe na Virgínia, mora em Richmond, onde vem acontecendo uma série de assassinatos que a estão deixando alarmada e pressionada por diversos motivos.
"Assim que tirei o fone do gancho reconheci a voz do sargento Marino e entendi tudo. Creio que já sabia, desde o momento em que o telefone tocou. As pessoas que acreditam em lobisomem temem a lua cheia. Eu sentia pavor do período ente a meia-noite e três da manhã, quando a sexta-feira se transforma em sábado e a cidade está inconsciente." pag 07
Gostei de Kay, por ela ser uma mulher madura, tem 40 anos, vive praticamente para a profissão, é super dedicada e é muito boa no que faz.
"Os casos de estrangulamento eram os mais difíceis de minha carreira, e eu temia me envolver demais com eles. Talvez estivesse perdendo a capacidade de raciocínio, deixando de lado meu jeito metódico de resolver os problemas. E cometia erros." pag 176
E como em todos os livros policiais que leio, e adoro, temos os crimes cruéis e repletos de detalhes escabrosos, principalmente da cena do crime e do necrotério onde a Doutora Scarpetta realiza as autopsias e vai ajudando a desvendar o criminoso. O livro está repleto de termos técnicos, mas não é cansativo ou de difícil compreensão.
"O necrotério tinha um odor peculiar, o cheiro rançoso da morte que nenhum desifetante conseguia mascarar. Se entrasse ali vendada, saberia exatamente onde me encontrava. Naquela hora, ainda bem cedo, o cheiro mais pronunciado, mais desagradável que o normal." pag 23
Temos o grupo de policiais, principalmente o Sargento Marino, temos a imprensa, que atormenta tanta a polícia quanto o Departamento Médico na série Scarpetta.
"Remoer tais fatos era uma das atividades favoritas dos investigadores de homicídios. Se a vítima tivesse feito isso, ou feito aquilo. Se a pessoa não tivesse parado na loja de conveniência para comprar cigarro no momento em que dois assaltantes armados mantinham o cais como refém, nos fundos? E se alguém não tivesse resolvido sair para esvaziar a caixa do gato bem na hora em que um fugitivo da penitenciária estava rondando a casa? (...)
Marino perguntou: 'Notou que a via expressa fica a menos de dois quilometros daqui?' " pag 135
Apesar de Kay Scarpetta ser divorciada e sem filhos ela tem que lidar com a sobrinha, Lucy, que está passando férias em sua casa, e tenta ser carinhosa com a menina, que é meio rejeitada pela mãe e ao mesmo tempo tem que conciliar o trabalho que faz e que está tão enlouquecedor com este caso. Mas a relação das duas é muito bonita... a menina é muito, muito inteligente e é capaz de ajudar Kay em algumas coisas que acontecem neste livro.
"Eu nunca havia explicado a Lucy os detalhes de minha atividade profissional. Evitava sermões sobre o mundo selvagem em que vivíamos. Não queria que ela fosse, como eu, privada da inocência e do idealismo, batizada nas águas sangrentas da crueldade e do descaso pela vida, perdendo para sempre a confiança na humanidade." pag 38
Gostei do estilo da série, por relatar os fatos à partir da visão da legista, geralmente vemos mais os fatos policiais (investigadores, detetives). Apesar do livro ser narrado em primeira pessoa o livro é bem detalhado, e não me deixou com a sensação de que estava faltando algo sobre a visão policial, pois Scarpetta não é apenas a legista, ela ajuda na investigação, quase como uma detetive e interage bastante com Marino, que está sempre a atualizando e a irritando.
O livro foi escrito há bastante tempo, então, os computadores usavam termos que eu e a maioria das pessoas 'modernas' desconhecem... SQL, parece que isso era DOS... não existia Windows ou MAC... nada de abrir programas facilmente, tudo era configurada em janelinhas verdes, pretas, azuis... é muito interessante lembrar como era a tecnologia antigamente, quando pouquíssimas pessoas tinham acesso e entendia sobre informática.
O livro não tem travessão nos diálogos e sim "aspas", mantendo a forma como é escrito no original em inglês... aqui no Brasil é que temos os travessões para demonstrar os diálogos, o que não me atrapalha, mas sei que tem pessoas que não gostam desta forma de diálogos.
" Repeti o argumento, pacientemente. "A referência de Matt Petersen a 'paquecas' é decisiva. Ele disse que o cheiro dentro do quarto fez com que se lembrasse de panquecas. Algo adocicado, misturado a suor."
"Como xaropo de bordo", Wesley disse.
"Sim. Caso o corpo do assassino exale um odor que lembre xarope de bordo, pode ter alguma anomalia, uma disfunção metabólica qualquer. Especificamente, a 'doença urinária xarope de bordo'."
"Isso é genético?", Wesley perguntou pela segunda vez." pag 239
Senti falta de um pouco de romance... mas só porque sou muito, muito romântica e apesar de Kay ter um affair... não há nenhuma 'cena' um pouco mais caliente. Ok, ok... é um livro policial... mas, estou acostumada e amo, muito, a Série Mortal.
Sobre a autora
Em 1999 a personagem Kay Scarpetta venceu o Sherlock Award for best detective.
Uau, amei o post, diferente hihi.
ResponderExcluirMas, sabe o que eu mais gostei? Seu blog, ele é lindo, maravilhoso!
Resolvi seguir e convido a você visitar o meu, se tiver interesse uahs
Um beijão.
Garota do Livro
Obrigada, Katrine.
ResponderExcluirDepois vou visitar seu 'Garota do Livro'.
Beijos