Olá românticas!
O desafio de hoje é em especial pra vocês! Demorou pra sair,
e peço desculpas, mas fui ler o livro, rever o filme, chorar um pouco, e
preparar com muito carinho a resenha pra vocês! Porque eu sei que um lindo
romance como esse vai cativar vocês! Espero!
Então, esse clássico é também da Coleção da Abril, do qual
falei no primeiro clássico, e que estava por ler já tem tempo, e com o desafio,
não tinha como não incluir essa história maravilhosa!
Sinopse
Na Inglaterra do final do século XVIII, as possibilidades de
ascensão social eram limitadas para uma mulher sem dote. Elizabeth Bennet, de
vinte anos, uma das cinco filhas de um espirituoso, mas imprudente senhor, no
entanto, é um novo tipo de heroína, que não precisará de estereótipos femininos
para conquistar o nobre Fitzwilliam Darcy e defender suas posições com perfeita
lucidez de uma filósofa liberal da província. Lizzy é uma espécie de Cinderela
esclarecida, iluminista, protofeminista. Neste livro, Jane Austen faz também
uma crítica à futilidade das mulheres na voz dessa admirável heroína —
recompensada, ao final, com uma felicidade que não lhe parecia possível na
classe em que nasceu.
Resenha
Século XVIII, Inglaterra, uma família relativamente pobre,
com cinco filhas, a principal preocupação da mãe é ver suas filhas casadas. E
para Miss Bennet, não importava muito quem era, o que interessava é se tinha
dinheiro e como que os vizinhos e parentes iriam pensar acerca de possíveis
casamentos com suas filhas. O pai, que quase nunca podia se opor ao
comportamento da esposa, apenas deseja o melhor para suas filhas, e esperava
que não fizessem besteira.
Então, quando aparece uma nova família alugando uma casa
perto da sua, Mrs. Bennet só pensa que seu marido deve fazer todas as honras, e
fazer com que suas filhas sejam apresentadas ao jovem charmoso que está por
vir, Mr. Bingley, que traz consigo um grande amigo, Mr. Darcy (\o/)
Elizabeth Bennet é a protagonista de toda a história. Sem
acreditar muito em romances, sem querer muito se envolver com homens, acaba
ficando confusa e perdendo um pouco da pose, ao se deparar com Mr. Darcy.
Mr. Darcy, aparentemente um homem sério, muito rico, e com
um ar de superioridade, parece não querer conversar com ninguém, e não agrada a
todos. E Elizabeth não consegue disfarçar seus sentimentos, que são de raiva,
um pouco de ódio, por aquele homem ser tão posudo, e não abrir nenhum sorriso
para ninguém!
Orgulho, um sentimento muito presente em vários personagens
ao longo do livro. Preconceito, pelos mais pobres, pelos diferentes.
É interessante ver um romance acontecer no século XVIII,
toda a formalidade para conhecer a família, o dote, tão diferente de hoje. E ao
mesmo tempo, a questão de desigualdade econômica interferir no romance ou na
aprovação dos parentes.
Um livro muito bom, não tão difícil de ler. Só que depois de
já ter visto o filme, eu não tinha muita paciência para partes sem muita
importância.
Quanto ao filme, devo dizer que é muito fiel ao livro. E a
cada acontecimento eu enxergava o que tinha acontecido no filme. Um dos poucos
filmes que corresponderam tão bem ao livro. E outra coisa, muito boa a escolha
dos personagens. Convenhamos, Mr. Darcy merece ser interpretado dignamente,
pelo charme, beleza, pose, aaah, um lindo ele. Eu sou apaixonada por ele e me
derreto toda vez que vejo o filme, ou revejo alguma cena.
Leiam, vejam o filme, encantem-se também com Mr. Darcy e a
exótica família Bennet.
Citações
“É uma verdade universalmente conhecida que um homem solteiro, possuidor de uma boa fortuna, deve estar necessitado de uma esposa.” P.9.
“Mas o amigo, Mr. Darcy, atraiu desde logo a atenção da sala, pela sua estatura, elegância, traços regulares e atitude nobre, e também pela notícia que circulou, cinco minutos depois da sua entrada, de que possuía um rendimento de dez mil libras por ano.” P.17.
“Isso é bem verdade – replicou Elizabeth -, e eu perdoaria facilmente o seu orgulho se ele não tivesse mortificado o meu.” P.28.
“Mr. Darcy ficou satisfeito. Elizabeth já se demorava bastante em Netherfield. Ela o atraía mais do que ele desejava.” P. 76.
“- Em vão tenho lutado comigo mesmo; nada consegui. Meus sentimentos não podem ser reprimidos e preciso que me permita dizer-lhe que eu a admiro e amo ardentemente.” P.221.
“-(...)A gente pode falar mal de homem continuamente, sem nada exprimir de justo, mas não de pode rir a vida inteira de alguém, sem de vez em quando se esbarrar numa coisa espirituosa.” P.260