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Minhas impressões: Lealdade Mortal - J. D. Robb (Nora Roberts) @EditoraBertrand

Por Unknown •
30 maio 2011
Peço desculpas por estar falando tanto da série Mortal, mas ela é irresistível, e como tenho todos os livros e estou ansiosa para ler todos, pelo menos os já lançados aqui no Brasil… estou fazendo um 'super intensivo' de Série Mortal…








Sinopse:


Um desconhecido grupo terrorista usa poderosas bombas para tentar colocar Nova York sob o domínio do medo. Envia mensagens terríveis à tenente Eve Dallas, nas quais promete derramar sangue, espalhar o terror e produzir uma destruição em massa para acabar com o “governo corrupto”. E, quando a cruel teia de mentiras e terrorismo ameaça as pessoas que Eve mais ama, ela reage com garra e determinação. É a sua cidade, o seu trabalho, e os alvos estão cada vez mais perto dela. Agora, numa eletrizante corrida contra o relógio, ela precisa fazer com que todas das peças se encaixem... antes que a cidade seja destruída. Em Lealdade mortal, a destemida tenente enfrenta um grupo radical que planeja transformar Nova York num cenário de horror. Os mistérios e as emoções não cessam.




Minhas impressões

Em 'Lealdade Mortal' Eve se vê envolvida com uma Organização, maluca, chamada Cassandra… que é herdeira de outra, chamada Apolo, que barbarizou os EUA há mais de 30 anos… Cassandra manda cartas/recados para Eve com charadas, para que ela e a equipe da Policia de NY consigam descobrir o local e desarmar bombaas colocadas em prédios (quase todos pertencentes a Roarke)… Cassandra não importa com nada, não importa com as mortes que provoca, civis, crianças, velhos, grávidas… 


Paralelamente, Eve está investigando a morte, assassinato, de um empresário (J. B. Branson), por sua amante, cujo o irmão e cunhada (J. C e Clarissa Branson) contrataram o irmão de Peabody, Zeke, um rapaz lindo e que esbanja inocência e pureza, para executar uns móveis de madeira em sua casa… Zeke acaba se apaixonando por Clarissa, a esposa… frágil e abusada… e tentando pegar dados sobre a investigação da morte de um ex militar do exército, que monta explosivos e se assustou com um projeto para o qual estava trabalhando... e Eve ficou sabendo disso por um de seus informantes Ratso...


Neste livro começa, até que enfim, a relação, quente, de Peabody e McNab… eles se envolvem… fisicamente, apesar de McNab já saber que tem algo mais, que físico por Dee (apelido carinhoso de Delia, o nome de Peabody) … ela ainda não descobriu isso… 


A relação de Eve e Roarke está mais forte mas eles tem uma 'crise' por causa da forma como Eve tem dificuldades de entender e se entregar de corpo e alma ao relacionamento deles… mas creio que depois do que acontece no final de 'Lealdade Mortal' ela vai estar mais aberta a se mostrar e demonstrar publicamente seu AMOR por Roarke…


Citações

"Eve se distraiu por alguns instantes, imaginando alguns dias na ilha refúgio de Roarke. Sol, areia e sexo, refletiu, enquanto enfrentava o tráfego pesado do início da noite. Seu marido ficaria muito satisfeito pela oportunidade de lhe fornecer os três e ela estava quase pronta a lhe sugerir exatamente isso." pag 17


"Mesmo sem a presença de Peabody, fardad e caminhando ao seu lado, Eve demonstrava ser uma policial. Qualquer um reconheceria isso pelo jeito com que ela se posicionava ao parar, com o corpo alto e magro sempre em estado de alerta, os olhos castanhos claros muito duros, focados e sem expressão, enquanto avaliava rostos e detalhes." pag 18


"- E você acha que os caras vão se importar com alguém como Armador?Eve quase soltou um suspiro.- Ratso, existem muitos tiras que vão se importar sim. Muitos deles estarão disposto a se empenhar muito até encerrar o caso.- Mas você vai ralar muito mais - disse ele, com simplicidade e uma fé quase infantil no olhar. Eve sentiu que sua consciência começava a se agitar. - Além disso, posso descobrir muita coisa para você. Se Armador me contou alguma coisa, pode muito bem ter contado a mais alguém. Ele não era de se apavorar com facilidade, e você sabe disso." pag 23


"A verdade é que se casou com Roarke apesar de sua fortuna e dos meios que ele utilizara para alcançar grande parte dela. Apaixonara-se sem restrições e amava tanto as sombras dele quanto a luz.....Na tela, uma elegante festa transcorria de forma agitada, em preto-e-branco.Mas foi o homem esticado confortavelmente sobre o sofá felpudo que atraiu sua atenção.Por mais que aqueles filmes antigos fossem sensuais, com sua atmosfera de sombras e tons misteriosos, o homem que assistia era ainda mais. E existia em três gloriosas dimensões.Com efeito, ele estava vestido com uma roupa preta e branca, o colarinho da camisa desabotoado em calças escuras, seus pés estavam descalços. O motivo de todo esse quadro parecer a Eve tão escandalosamente sexy ela não saberia explicar.Mesmo assim, era o rosto dele que sempre a impressionava, a face glamorosa de uma anjo à beira do inferno que possuía a çuz do pecado em seus vívidos olhos azuis e um sorriso entalhado na boca poética. Cabelos pretos muito sedosos e brilhantes emolduravam aquele rosto, caindo-lhe quase até os ombros. Uma tentação para os dedos e mãos de qualquer mulher.....De repente, embora ela não tivesse emitido som algum nem se aproximado mais, ele virou a cebeça em sua direção. Seus olhos encontraram os dela e ele sorriu. O coração de Eve deu a costumeira cambalhota dentro do peito, coisa que continuava a deixá-la surpresa e embaraçada." pag 26/27


"Quando Eve se esticou e o corpo dela se moldou com familiaridade ao seu, ele sorriu. Levara muito tempo para Eve adquirir confiança bastante a ponto de se deixar persuadir a relaxar daquela forma. A aceitar o que ele precisava oferecer a ela.Ela era a sua tira, pensou Roarke, brincando com o cabelo dela e pensando nos recantos escuros da mente de Eve e na sua tremenda coragem. Ela era a mulher dele, com suas forças e carências." pag 28


"- De qualquer modo - continuou -, consegui algumas respostas. Agora eu só preciso descobrir onde elas se encaixam.- Então, devo supor que esta pequena demonstração está encerrada.- Sim. Vou só... Ei! - protestou ela, quando ele a agarrou e puxou de encontro a si.- Estou apenas relembrando nossa primeira vez. - Ele esperava que ela fosse resistir um pouco, a princípio. Aquilo só iria tornar a sua rendição mais doce. - Tudo começou bem aqui. - Ele baixou a boca e roçou os lábios em sua bochecha, saboreando de leve o que pretendia devorar em seguida. - Faz quase um ano. Naquela ocasião, você já era tudo o que eu queria." pag 78

"-Recebi isso agora de manhã. É um arquivo de texto com a mensagem de um grupo que se denomina Cassandra. Basicamente eles me chamam de capitalista e oportunista... o que, aliás, é absolutamente verdadeiro... e avisam que eu fui o escolhido para a sua primeira demonstração. ....Suas palavras podiam soar casuais, mas o tom era controlado demais e Eve sabia disso. Por trás daqueles olhos frios, a violência fervilhava." pag 109


"- Você acha que o problema todo é esse? - perguntou Roarke. - Acha realmente que essa porra de prédio velho é o que está me incomodando?- Acho! - Eve tentava pensar, em meio ao seu próprio acesso de raiva.- Se você acha isso, é uma idiota! - reagiu ele, levantando-a do chão mais alguns centímetros.- Ah, quer dizer que eu sou uma idiota? Uma idiota?! Você é um imbecil se acha que pode ficar parado aqui fazendo beicinhos para afagar o próprio ego enquanto eu tenho alguém explodindo prédios por aí durante o meu turno. Agora, tire suas mãos de mim antes que eu derrube você.- A que distância você estava da explosão?- Isso não vem... - Eve parou, desabando ao perceber tudo. Não havia sido o prédio que colocara aquele brilho terrível em seus olhos. Havia sido ela. - Eu não estava tão perto assim - disse, baixinho, enquanto ele diminuía a pressão em seus braços. - Não estava tão perto da explosão, Roarke. Não gostei muito da história. Tinha acabado de mandar Peabody dar o alarme e pedir reforços. Sei muito bem como  cuidar de mim mesma.....Quando ele começou a se afastar, ela enfiou as mãos nos bolsos, tornou a tirá-las e girou os olhos de impaciência. Droga, ela sabia como cuidar de si mesma, é claro que sabia. O que nem sempre sabia era como cuidar dele.- Roarke! - ela o chamou.Ele parou e olhou para trás. Quase riu ao notar a óbvia dispusta que havia em seus olhos, a luta entre o dever e a emoção. Olhando para trás, a fim de se certificar de que Peabody estava de costas para eles, Eve foi até onde ele estava, levantou a mão e tocou-lhe o rosto.- Desculpe. Eu também estava um pouco irritada. Sempre que um prédio explode diante de mim eu fico desse jeito. - Ao ouvir as sirenes que se aproximavam, ela baixou a mão e franziu o cenho. - Nada de beijos diante dos policiais, hein?- Querida, nada de beijos até você lavar a cara! Nesse momento sorriu." pag 111/112



"- Na sua opinião, Malloy, este episódio de hoje pode ter ligações com o que aconteceu em Arlington?
- Eu preciso avaliar as evidências com mais cuidado e pesquisar os dados disponíveis sobre o atentado de Arlington. - Anne bufou de leve. - Os nomes... ambos são figuras da mitologia grega... o discurso político, o material usado nos explosivos, tudo isso bate. No entanto, existem diferenças. O alvo não era uma instalação militar, houve um aviso e nenhuma vida se perdeu." pag 125

"Zeke Peabody era um homem consciecioso. Sua crença era realizar um bom trabalho, dedicar todo o seu tempo à sua atividade, oferecer a ela toda a sua atenção e habilidade. Aprendera carpintaria com o seu pai, e tanto o pai quanto o filho se sentiram orgulhosos quando o menino se mostrou ainda melhor que seus antepassados." pag 160

"Esta organização é exatamente isso - começou Mira. - Organizada. Minha suposição é de que o que eles pretendem executar já foi planejado meticulosamente. Queriam atrair a sua atenção, Eve, e conseguiram. Desejavam atrair a atenção dos dirigentes da cidade, e também conseguiram isso. Seus objetivos políticos, porém, me escapam por completo ao entendimento." pag 165

"Eve sentiu uma lufada de vento que arrancou seu estomago fora e o deixou lá atrás. Pelos seus olhos vidrados viu cores e formas passarem em um borrão. A única coisa que a impediu de dar gritos aterrorizados foi o orgulho, e mesmo assim ela quase não se segurou ao passar sobre o fosso da orquestra.
Então o maluco com quem ela, por algum motivo, se casara cobriu sua boca com a dele, em um  beijo ardente. Uma bola de desejo se acendeu dentro dela, misturada com terror. O efeito desses dois sentimentos bambeou-lhe os joelhos, que se dobraram sem firmeza assim que suas botas alcançaram o chão firme.- Pode se considerar um homem morto. Você já era.Ele tornou a beijá-la e deu uma risadinha junto dos lábios de Eve.- Valeu a pena viver." pag 188/189


"Ajudaram muito tanto as lágrimas quanto o homem que a compreendia bem o bastante para não oferecer mais nada até elas acabarem de cair. Ao chegar em casa, ela tomou uma ducha quente, bebeu o vinho que Roarke lhe servira e agradeceu por ele não dizer nada." pag 210


"Roarke passou os dedos pelas pontas dos cabelos dela, antes de se virar para  servir o café. Eve se sentou em uma cadeira e olhou para Peabody com cara amarrada, perguntando:- O que você está olhando?- Nada, senhora... - De forma intencional, Peabody desviou o olhar para o lado oposto. Era fascinante vê-los juntos, refletiu. Um curso completo sobre o cabo-de-guerra que era a relação de um casal. E era linda a forma como ambos se olhavam, como se adivinhassem os pensamentos um do outro. Na verdade, dava para ver.Ela não imaginava como seria ter um tipo de ligação como aquela em sua vida. Tão intensa que um leve roçar de dedos sobre os cabelos valia por uma declaração de amor simples e completa." pag 258


"- Puxa, você está linda!Peabody sabia que era ridículo. ........E as dezenas de abdominais que fazia todos os dias ainda não haviam conseguido deixar sua barriga reta.Apesar disso, ela sentiu uma espécie de emoção travessa lhe subir pela espinha diante do tom de aprovação na voz dele e no calor de seus olhos.- Você também está muito bem." pag 286


"- Preciso desabafar. Minha família é a coisa mais importante que eu tenho na vida. Mesmo eu morando longe deles, isso não significa que não sejamos unidos. Depois dela vem o meu trabalho. - Fungando, ela passou a mão por baixo do nariz, de forma impaciente. - Você representa o trabalho.- Não, não represento.- Representa sim, Dallas. Você é tudo o que existe de certo nesse trabalho. É também a melhor coisa que me aconteceu desde que eu conquistei meu distintivo. Confio em você por saber que posso confiar." pag 311

"Ela concordou com a cabeça, pegou a pasta e se sentiu péssima. Não se lembrava de outro momento em que eles haviam estado juntos por mais de cinco minutos e ele não a tivesse tocado de algum modo. Ela se acostumara tanto a isso, tornara-se tão dependente desse toque que sentiu como se tivesse levado uma bofetada.- Obrigada, eu... Ah, que se dane. - Ela agarrou um punhado dos cabelos de Roarke e, engolindo o que para ela era questão de orgulho, pressionou a sua boca contra a dele com força. - Nos vemos mais tarde - murmurou ela, dando meia volta e saindo depressa." pag 347


"- Não estrague esse momento - pediu ele, com suavidade, e a beijou com ternura.- Eu sempre faço isso... Estrago as coisas. - Ela recuou novamente, antes de ele ter tempo de agarrá-la. - Não faço isso de propósito. E disse o que sentia, hoje de manhã, mesmo sabendo que você ia ficar pau da vida. Na maior parte do tempo eu acho que tiras deviam seguir pela vida sozinhos. Assim como os padres, para não terem de arrastar os pecados, os pesares e tristezas do mundo ao voltar para casa.....- Não pretendia magoar você. - Ela nem sabia que era capaz de fazê-lo, e isso era parte do problema, compreendeu. Um problema que era dela. - Não sou tão boa com as palavras quanto você. Elas não me vêm com facilidade, Roarke, aquelas palavras que você me diz ou pensa em me dizer, e, quando eu vejo você pensando nelas, meu coração pára...- E você acha que amar você com tanta intensidade é fácil para mim?- Não, não acho, apenas imaginei que seria impossível. Não fique furioso - disse ela depressa, ao ver o brilho perigoso nos olhos dele. - Espere para ficar furioso daqui a pouco, deixe-me acabar de falar....- Às vezes eu consigo e vou pelo caminho certo por algum tempo, compreendo que esta é a mulher que eu sou agora, quem nós somos agora. Então, às vezes, olho para você e tropeço. Mal consigo respirar, porque todos os sentimentos sobem por dentro de mim e me bloqueiam a garganta. Não sei o que fazer a respeito, nem como lidar com isso. Então eu penso: Estou casada com ele. Estou casada com este homem há quase seis meses e há momentos em que ele entra no quarto e meu coração pára.Soltando o ar, com um leve tremor, ela continuou:- Você é a melhor coisa que me aconteceu. Na minha vida, você é o que mais importa. Eu amo tanto você que isso me apavora, mas mesmo que eu tivesse a chance de escolher não mudaria nada." pag 371


"- Eu amo você, Roarke....A mão no ombro dele apertou-o mais. Eve prendeu a respiração.- Você se importaria de repetir essa frase, tenente?Eve soltou o ar dos pulmões e olhou para o display luminoso.- Você desativou a bomba.- Com quatro segundos de sobra. Nada mau. - Ele a puxou para junto dele com o braço bom. Os olhos brilhantes e selvagens de guerreiro cintilavam ao fitar os dela. - Beije-me, Eve.Ela soltou um grito de alegria e, ignorando as luzes que continuavam circulando em torno deles, os gritos dos alto-falantes e os bipes incessantes que vinham do comunicador, esmagou os lábios dela contra os dele." pag 426








Próximo livro... já na espera...

















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2 comentários:

  1. Ai que máximo, já ouvi falar super bem dessa série, mas ainda não li nenhum livro,mas pelo q percebi terei q ler um por um para entender, de qualquer forma parece ser bom mesmo!
    Adorei a resenha!!

    bjoos da Gih

    kastmaker.blogspot.com

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  2. Não me canso de ler suas resenhas dessa série! E mesmo sem çer os livros sou apaixonada por Eve e Roarke! Ansiosa para ler essa série! Muito! Assim que mudar vou adquirir!

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