♥ Leitura do momento:
- Relendo "Aura Negra" - Richelle Mead,
- O Arroz de Palma - Francisco Azevedo
♥ Li essa semana:
EU - Ricky Martin
e-books da série "Senhores do Submundo"...elouquecendo...
♥ Resenhei essa semana (esses dias):
Volta ao Lar - Nora Roberts
Beijada por um Anjo - A Força do Amor - Elizabeth Chandler
EU - Ricky Martin
Swoon - Nina Malkin (resenhado pela Nathy)
♥ Ultima Compra:
Entre o Amor e a Amizade (chegou hoje) de Bianca Briones, sobre o livro aqui.
Amante Revelado de J. R. Ward, mais um lançamento de uma das minhas séries preferidas.
♥ Desejo Comprar Urgentemente:
Toda a coleção de livros de Nicholas Sparks, realmente ele é incrível...seus livros nos fazem sonhar, chorar...fiquei impressionada com a sua capacidade de descrever o AMOR!
Os livros "Desculpa se te chamo de Amor e Desculpa, quero me casar contigo" de Federico Moccia, ambos da Editora Planeta.
♥Conversa imaginária com personagem fictício:
Dimitri, te amo cada dia mais...como pode ser tão enlouquecedor?
Gena (Showalter) estou amando os seus Senhores do Submundo...quanto calor...
♥ Estado de Espirito Literário:
Adoro ler...descobrindo autores nacionais que valem a pena!
♥Literary Crush (paixão literária do momento):
Senhores de Submundo... Gena Showalter
Post sobre novos autores e livros nacionais:
- Entre o Amor e a Amizade - Bianca Briones
- Contos Perdidos de Mórien - Gutemberg Fernandes
- O Destino do Amor - Caroline Farias
- Perdida - Carina Rissi
♥Queria ver no Brasil:
Kiss me Deadly - vários autores
♥ Im in mood for... (gênero literário do momento):
Romances...sempre...naturais ou sobrenaturais...e autores nacionais...romances...
♥ Hey Mr, Postman (ultima coisinha que chegou do correio):
- Querido John - Nicholas Sparks (presente de minha querida Nathy Bells)
- Entre o Amor e a Amizade - Bianca Briones
"Eu não dou 'lições zen' para ouvir minha própria voz. Eu não dou lições porque você é apenas mais uma aluna. Eu faço isso para ensinar você a se controlar"
♥ Vi e viciei (booktrailers, trailers, videos whatever):
Booktrailer para "O Vampiros de Morganvile - Casa Glass" - feito pela própria autora Rachel Caine...e que está sendo lançado
♥ Novidades Literárias:
Editora Arielli - com ótimos lançamentos de autores nacionais
Novo sorteio - Resultado da Promoção - Ganhe um exemplar de "Arelli - Quebrando as regras"
Mas a ganhadora não entrou em contato até agora, dei mais uma chance...pois no post coloquei até às 15hs de ontem, como ela não entrou em contato até agora...realizei outro sorteio...
E a sortuda de agora é:
Parabéns à Joana Maciel...que já ganhou no meu outro blog o livro "Agua para elefantes"...entre em contato pelo email ilovetwilightbr@gmail.com...até amanhã às 15hs, com o seu endereço.
Desculpe Alessa.
Título: Swoon
Subtítulo: Amor além do tempo
Edição: 1
ISBN: 978-85-01-08903-8
Editora: Galera Record
Ano: 2010
Páginas: 364
Sinopse:
SIN ESTÁ CHEGANDO... PREPARE-SE.
A cidadezinha de Swoon, em Connecticut, não é nem um pouco parecida com a agitada metrópole de Nova York, onde Candice nasceu. Presa em uma antiga casa de fazenda junto à família de seus tios, ela deveria se concentrar em estudar e se recuperar de um grande trauma.
Mas se Candice achava que nada acontecia em Swoon, estava muito enganada. No equinócio de outono, sua prima Penelope - um perfeito exemplo da bondade, inocência e perfeição da Nova Inglaterra - sofre um grave acidente e começa a agir de forma muito estranha: suas unhas à francesinha passam a ser pintadas de vermelho-sangue e ela desenvolve uma curiosa aversão a calcinhas...
Candice sabe que algo está controlando de sua prima e definitivamente não é nada de bom. Dentro do corpo louro e perfeito de Penelope, há outra pessoa... um espírito antigo e muito sedutor: Sinclair Youngblood Powers. Mais de duzentos anos atrás, Sin foi culpado pelo assassinato de sua esposa e executado injustamente pelos poderosos da cidade. Agora, seu objetivo é um só: vingança.
O problema é que as atitudes de Sin não afetam somente Penelope e Candice; a cidade toda parece estar dando vazão aos seus instintos: violência, adultério, sensualidade à flor da pele... Os habitantes de Swoon, antes tão controlados, estão enlouquecendo. Decidida a exorcizar o demônio, Candice acidentalmente o transforma em um rapaz de carne e osso. Seu adversário agora está ainda mais poderoso e irresistível, mas é preciso destruí-lo antes que a cidade inteira sucumba aos poderes de Sin. Pena que ela está cada vez mais apaixonada por ele.
Minha Impressões:
No começo da leitura fiquei meio perdida entre os pensamentos de Dice e o que realmente estava acontecendo, mas isso desaparece quando ela consegue estabelecer um relação com Sinclair. Logo de cara me apaixonei por ele que oscila entre ser o herói e o vilão da história.
Por causa do dom que Dice tem ela consegue falar com sua amiga de NY que faleceu, a Ruby. As conversas com ela acontecem em momentos estranhos e são algumas vezes engraçadas, Ruby tem medo que aconteça algo muito ruim com Dice por causa dessa contato com Sinclair.
É complicado escrever minha impressões sem soltar spoilers porque a cada página você descobre um novo motivo para todo essa confusão em Swoon. Mexendo no site da Galera Record achei um comentário perfeito que define o livro:
"Ler Swoon é igual andar em um brinquedo perigoso, aonde você oscila entre o medo e a alegria. Deixe-se cativar pelas imperfeições dos personagens e viver com eles o presente, passado e futuro. Swoon foge dos "chichês" dos livros sobrenaturais e isso é o que torna a história inesquecível."
Para quem gostou e quiser ler o primeiro capítulo é só clicar AQUI
Primeiro tenho que dizer que fui menudete...isso mesmo...há milhões de anos atrás...e me lembro quando Ricky Martin, eu, minhas irmãs e uma amiga menudete como nós, o chamavámos Rickynho...por ter entrado no lugar de outro Ricky...o Melendez...fui ao show do Menudo em minha cidade...para uma menina de 14 anos, na época, uma das maiores emoções da vida...com chuva e tudo mais...e me lembro de Ricky cantando ♪♪♫♫Oh...mi amor...Oh...mi amor...Yo te quiero!♫♫♪♪ Continuei acompanhando por um tempo a sua carreira solo...mas 'perdi' alguns fatos...mas ao entrar no twitter o reencontrei e acompanhei alguns fatos que ele postava...como o livro que estava escrevendo...e logo que chegou ao Brasil...corri atrás...
Edição do Livro: Eu
Subtítulo:
Edição: 1
ISBN: 9788576655633
Editora: Planeta do Brasil
Ano: 2010
Páginas: 304
Sinopse:
Ricky Martin, o astro internacional que já vendeu mais de 60 milhões de discos em todo o mundo, fala pela primeira vez sobre as lembranças de sua infância, as experiências no grupo Menudo, a luta por sua identidade durante o fenômeno "Livin´ la vida loca", o momento em que resolveu assumir sua sexualidade e as relações que lhe permitiram aceitar o amor, além das decisões que mudaram sua vida, como dedicar-se a ajudar crianças no mundo todo e tornar-se pai. Este livro é uma autobiografia íntima sobre o caminho libertador e espiritual de um dos maiores ícones pop-stars do nosso tempo.
Minhas impressões:
Primeiro...amei a capa...Ricky é lindo, desde sempre...e ao ler o livro descobri que ele é ainda mais lindo por dentro do que é por fora...o livro em sua introdução já apresenta um texto de Mahatma Gandhi...que transcrevo fragmentos que já começaram me tocando:
"Se me derdes fortuna, não me tireis a razão. Se me derdes sucesso, não me tireis a humildade. Se me derdes humildade, não me tireis a dignidade.
....Por favor, não me deixeis ser orgulhoso se for bem sucedido, ou cair em desespero se fracassar....Se eu falhar com as pessoas, dai-me coragem para me desculpar, e se as pessoas falharem comigo, dai-me coragem para perdoá-las. Deus, se eu me esquecer de vós, por favor, não vos esqueçais de mim."Ricky se abre...abre seu coração...seus pensamentos...suas inseguranças...conta sobre sua infância...sobre sua família, seu sonho de ser um Menudo...a realização do sonho...o período em que esteve com o Menudo ('Esta era a disciplina do Menudo: ou você fazia o que diziam que era para fazer ou não fazia parte do grupo. Simples assim.') ...fala sobre a dificuldade de ser readaptar à vida normal...pós Menudo...seu tempo como ator no México...na Brodway (ele atuou em 'Les Miserables') e depois em Los Angeles...(General hospital)...
Ricky, Kiki (para os íntimos), fala de seus amores...sim ele fala de seus amores...e ele foi apaixonado por mulheres...e por homens...mas não se aceitava e fala de sua busca espiritual...por Deus, por si mesmo...ele participou de encontros de Igreja Evangélica em NY...encontrou-se com um Iogue em Bangcoc...e este o levou à Índia.
"A única coisa que desejo para a minha vida, e para as vidas de todos os outros seres humanos, é encontrar paz interior. Não importa o caminho que se escolha para isso. Seja o catolicismo, o islamismo, o budismo, o hinduísmo...- o que importa é encontrar o que funciona para cada um de nós; e como cada mente é um universo único, não é de surpreender que cada um de nós precise encontrar uma maneira diferente de atingir seu próprio estado de paz interior."Fala sobre sua luta, suas ações na Fundação Ricky Martin, lutando por qualidade de vida para crianças em todo o mundo...e sua luta contra o tráfego de pessoas, principalmente crianças, que são vendidas ou trocadas, para o tráfego sexual...e esta é uma parte que nos deixa perturbados com o que seres humanos em todo o mundo podem fazer com crianças inocentes...e que a Fundação de Ricky Martin luta por ajudar...eu fiquei com vontade de fazer algo a respeito disso...e ser uma gotinha de água na imensidão do oceano...
"Há tantas maneiras de ajudar, e em tantos níveis diferentes, que acredito que todos precisam encontrar uma maneira de fazê-lo, seja com dinheiro, tempo ou qualquer outra coisa."Ricky conta sobre a Paternidade, da emoção de ter seus filhos Matteo e Valentino em seus braços...e que é pai ou mãe sabe o quanto isso é enorme...e conta o quanto seus filhos o fazem feliz e o fizeram ver a importância de se aceitar como é. Ele fala da carta,
"Não pretendo mudar a cabeça de ninguém. Estou apenas compartilhando minha própria experiência....
Hoje, entendo que não posso esperar que todo mundo me ame, e, apesar de parecer algo ingênuo, levou um bom tempo para eu absorver e entender isso."
Então amigos...só tenho a dizer que leiam o livro de Ricky Martin...para conhecerem o ser humano mais sensível e amoroso que se mostrou por inteiro neste maravilhoso livro...o que tenho a dizer é que estou ainda mais 'apaixonada' por Ricky Martin...pelo menino Kiki...pelo homem Ricky, pelo pai de Matteo e Valentino...e quero sintetizar dizendo que Ricky é AMOR!
Resultado da Promoção - Ganhe um exemplar de "Arelli - Quebrando as regras"
E a vencedora é:
@By_Alessa
Alessa, envie um email para ilovetwilightbr@gmail.com até amanhã às 15hs com seu endereço, para que a Nessie envie seu exemplar.
Mais uma vez obrigada pela participação de todos e em 2011 aguardem mais promoções!!!!
Novo lançamento nacional "Perdida" de @Carinarissi - será lançado em março/2011 pela @EditoraBarauna
Gostei da sinopse, abaixo, e em brve teremos a capa oficial...a definitiva...a Editora Baraúna e Carina, mais uma autora muito simpática, com quem já estou conversando e adorando, estão trabalhando na capa...
Tenho certeza que "Perdida" será mais um sucesso nacional...quero ler e resenhar...
Sinopse:
Skoob do livro: http://www.skoob.com.br/livro/144928
Obrigada a todos os blogs que fizeram parte desta promoção!
Terceiro ganhador:
Helloíne Francielle
tem até CINCO dias pra enviar seus dados (endereço) por email
PARABÉNS a todas as ganhadoras!!!
Mas não esqueçam de enviar os dados pelo email! leiturasefofuras@hotmail.com
Eu sou católica...sempre amei o presépio...minha avó...adorava o Natal...e desde que ela se foi ficou a saudade dos Natais ao seu lado...como eu gostaria de me aconchegar em seu abraço...e sentir seu carinho com todos a sua volta...é como disse Rubem Alves sempre me remete a algum tempo...ou a pensamentos, lembranças...sempre muito bem...
O Presépio
Menino, lá em Minas, havia uma coisa, uma única coisa que eu invejava nos católicos: no Natal eles armavam presépios e nós, protestantes, tínhamos árvores de Natal. Mas as árvores, por bonitas que fossem, não me comoviam como o presépio: uma cabaninha coberta de sapé, Maria, José, os pastores, ovelhas, vacas, burros, misturados com reis anjos e estrelas, numa mansa fraternidade, contemplando uma criancinha. A contemplação de uma criancinha amansa o universo. Os católicos mais humildes tinham alegria em fazer os seus presépios. As pobres salas de visita se transformavam num lugar sagrado. As casas ficavam abertas para quem quisesse se juntar aos reis, pastores e bichos. E nós, meninos, pés descalços - os sapatos só eram usados em ocasiões especiais - peregrinávamos de casa em casa, para ver a mesma cena repetida.
Nós, meninos, com inveja, tratávamos de fazer os nossos próprios presépios. Os preparativos começavam bem antes do Natal. Enchíamos latas vazias de goiabada com areia, e nelas semeávamos alpiste ou arroz. Logo os brotos verdes começavam a aparecer. O cenário do nascimento do Menino Jesus tinha de ser verdejante. Sobre os brotos verdes espalhávamos bichinhos de celulóide. Naquele tempo ainda não havia plástico. Tigres, leões, bois, vacas, macacos, elefantes, girafas. Sem saber estávamos representando o sonho do profeta que anunciava um dia em que os leões haveriam de comer capim junto com os bois e as crianças haveriam de brincar com as serpentes venenosas. A estrebaria, nós mesmos a fazíamos com bambús. E as figuras que faltavam nós as completávamos artesanalmente com bonequinhos de argila. Tinha também de haver um laguinho onde nadavam patos e cisnes. Não importava que os patos fossem maiores que os elefantes. No mundo mágico tudo é possível. Era uma cena naif, primitiva, indiferente às regras da perspectiva. Um presépio verdadeiro tem de ser infantil. E as figuras mais desproporcionais nessa cena tranqüila éramos nós mesmos. Porque, se construímos o presépio, era porque nós mesmos gostaríamos de estar dentro dele. Éramos adoradores do Menino, juntamente com os bichos, as estrelas, os reis e os pastores - não importando que estivéssemos de pés descalços e roupa suja.
Eu sempre me perguntei sobre as razões por que essa cena, em toda a sua irrealidade onírica, mexe tanto e tão fundo comigo. Não sinto alegria ao contemplar a cena. Sinto uma tranquila beleza triste. Gosto dela. É uma ausência aconchegante. O Drummond escreveu um poema chamado Ausência. Não sei a propósito de que - se era por causa de um amor perdido, de uma pessoa querida que estava longe - a saudade doía. E ele escreveu, para se explicar e consolar: ‘Por muito tempo achei que a ausência é falta./ E lastimava, ignorante, a falta./ Hoje não a lastimo./ Não há falta na ausência./ A ausência é um estar em mim./ E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços,/ que rio e danço e invento exlamações alegres,/ porque a ausência, essa ausência assimilada,/ ninguém a rouba mais de mim.’
É isso: a cena - presente diante dos meus olhos - faz acordar uma ausência na minha alma. Daí a minha tristeza mansa. O presépio me faz lembrar algo que tive e perdi. Essa ausência tem o nome de ‘saudade’. Eu não tenho saudade. É a saudade que me tem. Mora, dentro de mim, a ausência de um presépio. Saudade é sentimento de quem ama e perdeu o objeto do amor. Quem não amou e não perdeu o objeto do amor não sente saudade. Pode ficar alegrinho. As muitas celebrações alegres - não revelarão elas que os celebrantes não sofrem de saudade? Celebram, talvez, porque na sua alma não mora a ‘ausência de um presépio’. Mas o que eu quero, mesmo, é fazer como o Drummond: aconchegar minha saudade nos meus braços. Porque saudade é um estar em mim. Assim, por favor, não tentem me consolar.
Vou transcrever um texto de Octávio Paz. É um dos meus textos favoritos. Por isso quero pedir que você o leia bem devagar. Contemple as vacas do presépio que ruminam sem pressa. Leia bovinamente, como quem rumina...
‘Todos os dias atravessamos a mesma rua ou o mesmo jardim; todas as tardes nossos olhos batem no mesmo muro avermelhado feito de tijolos e tempo urbano. De repente, num dia qualquer, a rua dá para um outro mundo, o jardim acaba de nascer, o muro fatigado se cobre de signos. Nunca os tínhamos visto e agora ficamos espantados por eles serem assim: tanto e tão esmagadoramente reais. Não, isso que estamos vendo pela primeira vez, já havíamos visto antes. Em algum lugar, onde nunca estivemos, já estavam o muro, a rua, o jardim. E à surpresa segue-se a nostalgia. Parece que recordamos e quereríamos voltar para lá, para esse lugar onde as coisas são sempre assim, banhadas por uma luz antiquíssima e ao mesmo tempo acabada de nascer. Nós também somos de lá. Um sopro nos golpeia a fronte. Estamos encantados... Adivinhamos que somos de um outro mundo.’
Octávio Paz está descrevendo uma experiência mística: quando, de repente, as coisas banais do cotidiano se abrem como portas, e somos levados a um outro mundo. Pode ser um perfume indefinível, pode ser uma fotografia que já vimos vezes sem conta, pode ser uma música vinda de longe... De repente experimentamos ‘êxtase’ - estamos fora de nós mesmos, encantados - somos transportados para um mundo que nem sabemos direito o que seja. Já estivemos lá. Não mais estamos. E vem a nostalgia. Quereríamos voltar. A alma sempre deseja voltar. O mundo das novidades é o mundo do seu exílio.
O presépio faz isso comigo. Aconteceu de verdade? Foi desse jeito mesmo? As crianças sabem que isso é irrelevante. Elas ouvem a estória e são transportadas para ela. Pedem que a mesma estória seja repetida, do mesmo jeito. Não querem explicações. Não querem interpretações. A beleza da estória lhes basta. A beleza da estória é alimento para a sua alma. Os teólogos - que fiquem longe do presépio. Suas palavras atrapalham.
A cena do presépio exige a repetição. Há de ser as mesmas bolachas de mel, os mesmos bolos perfumados, as mesmas músicas... Comidas diferentes e músicas novas não têm nada a ver. São profanações. Não pertencem ao presépio. Houve um tempo em que eu tocava piano. Abandonei porque eu não tinha talento. Mas ainda me sobra uma técnica de principiante. Fui ao teclado e brinquei com os hinos antigos. Alguns deles soam como caixinhas de música, a serem cantados baixinho, como se para fazer uma criancinha dormir. ‘Pequena vila de Belém/ repousa em teu dormir/ enquanto os astros lá no céu estão a refulgir...’ A maravilhosa melodia tradicional Greensleeves, que aparece na letra ‘Quem é o infante que no regaço da mãe, tranquilo dormita?’ Depois, o mais querido: ‘Noite de paz, noite de amor! Tudo dorme em derredor...’ E a berceuse. ‘Sem lar e sem berço, deitado em capim...’ E há os hinos triunfantes que exigem os sons triunfantes do órgão que enchem o universo: Adeste Fideles, ‘Surgem anjos proclamando...’
A cena do paraíso é também uma cena maravilhosa e inspirou muitos artistas plásticos. Mas ela não me comove como a cena do presépio. Talvez porque no Paraíso não houvesse crianças. Não existe nada mais comovente que uma criança adormecida. Quem contempla uma criança adormecida tem de ficar bom, tem de ficar manso. Uma criança adormecida não pede festas: pede silêncio e tranqüilidade.
O presépio nos faz querer ‘voltar para lá, para esse lugar onde as coisas são sempre assim, banhadas por uma luz antiquíssima e ao mesmo tempo acabada de nascer. Nós também somos de lá. Estamos encantados. Adivinhamos que somos de um outro mundo.’ Dentro de nós existe um presépio. Na mangedoura, dorme uma criança. O nome dessa criança é o nosso nome. Dorme em nós o Menino-Deus. (Correio Popular, Caderno C, 24/12/2000.)
O presépio nos faz querer ‘voltar para lá, para esse lugar onde as coisas são sempre assim, banhadas por uma luz antiquíssima e ao mesmo tempo acabada de nascer. Nós também somos de lá. Estamos encantados. Adivinhamos que somos de um outro mundo.’ Dentro de nós existe um presépio. Na mangedoura, dorme uma criança. O nome dessa criança é o nosso nome. Dorme em nós o Menino-Deus. (Correio Popular, Caderno C, 24/12/2000.)
Ps: Esta cestinha onde se encontra meu menino Jesus...foi presente de minha querida avó...aquela que minhas filhas chamam de 'vovózinha' e de quem sinto muita falta, principalmente no Natal. Te amo vovó...para sempre!
Feliz Natal a todos, curtam suas famílias...vivendo o significado do Natal...Família...o presépio nos remete à Deus...à Sagrada Família.
Obrigada a todas as minhas amigas e seguidores do blog Fotos & Livros e também às Editoras Parceiras que ajudam este blog com livros tão cheios de amor, sonhos e coisas maravilhosas!
Neste Natal, armei uma árvore dentro do meu coração e nela pendurei em vez de presentes, os nomes de todos os meus amigos.
Os amigos de longe e de perto.
Os antigos e os mais recentes.
Os que vejo a cada dia e os que raramente encontro.
Os sempre lembrados e os que às vezes ficam esquecidos.
Os constantes e os intermitentes. Os das horas difíceis e nos das horas alegres, os que sem querer, eu magoei, ou, sem querer me magoaram.
Aqueles a quem conheço profundamente e aqueles de quem não me são conhecidos , a não ser as aparências.
Aqueles a quem muito devo.
Os nomes de todos os que já passaram pela minha vida.
Uma árvore de muitas raízes muito profundas para que seus nomes nunca mais sejam arrancados do meu coração. De ramos muito extensos, para que novos nomes vindos de todas as partes, venham juntar-se aos existentes. De sombras muito agradáveis para que nossa amizade, seja um aumento de repouso nas lutas da vida.
Que o natal esteja vivo dentro de nós em cada dia do ano que se inicia, para que possamos viver sempre o amor e a fraternidade. E que o Papai Noel nos traga ainda mais livros para preencher ainda mais nossas vidas com lindas histórias…
Feliz Natal especial:
a todos os nosso seguidores que passam por aqui;
a staff do I Love twilight Brasil, Twilight e Mania, Fotos e livros e obrigada por me deixarem fazer parte de blogs tão incriveis.
as minhas TwitFriends vocês são os melhores presentes que eu poderia ganhar <3
2) Qual personagem de livro que leu este ano você mais gostou?
3) Você prefere os personagens maus ou os bonzinhos?
Minhas respostas
Até a Revista Veja trouxe estes seres lindos em sua capa esta semana.
Na Revista eles dizem que: "A função primeira dos anjos é a de portar mensagens divinas. Malach, a palavra hebraica para "anjo", quer dizer "mensageiro" - e o mesmo vale para o grego angelos, do qual se origina "anjo" em português."
Já li alguns dos livros sobre Anjos que estão aí...e estou gostando muito destes 'mensageiros' que estão por aí...já li:
Sussurro (meu primeiro anjo), será lançado em breve sua continuação Crescendo;
Covet - que a Editora Universo dos Livros vai lançar em 2011, assim como sua 'continuação' Crave que ainda não li...ambos de J. R. Ward que é uma autora maravilhosa...
Diário de um Anjo - nacional da autora nacional Mandy Porto;
Halo - meu preferido até agora...
O Vale dos Anjos - outro livro nacional, muito bom... de Leandro Schulai;
Beijada por um Anjo - uma trilogia deliciosa...já li os dois primeiros (Beijada por um anjo e A Força do Amor) e estou aguardando ansiosamente pelo terceiro "Alma Gêmea";
Arelli - Quebrando as regras - o melhor dos nacionais sobre anjos que li, que será relançado pela Editora Arielli em breve.
Alguns outros já estão aqui para eu ler...
- Strange Angels
- Tempo dos Anjos
Mas hoje vou falar um pouco sobre Anjos e sobre outro livro que já estou de olho e pretendo ler em breve: Angelologia de Danielle Trussoni, que a Editora Suma das Letras está lançando no Brasil.
Edição do Livro: Angelologia
Subtítulo: O Conhecimento dos Anjos
Edição: 1
ISBN: 9788560280643
Editora: Suma de Letras
Ano: 2010
Páginas: 456
Sinopse:
No romance de estreia de Danielle Trussoni, best-seller do New York Times, anjos também vivem na Terra e escondem suas asas para não levantar suspeitas. No entanto, sua perfeição imaculada se desfaz quando se apaixonam pelos humanos, seres inferiores. Os descendentes dessa união, os chamados Nefilins, são criaturas híbridas que desejam dominar a humanidade semeando o medo, provocando guerras e se infiltrando nas mais poderosas e influentes famílias da história. "Os Nefilins do meu livro são totalmente modernos. Os Nefilins originais, mencionados como 'gigantes' no livro de Gênesis, foram a inspiração para as criaturas que eu imaginava. Eu queria inverter a ideia típica dos anjos enquanto seres exclusivamente responsáveis por atos beneficentes. Queria mostrar o seu lado obscuro, explorar a capacidade de sedução que sua imagem exerce sobre as pessoas e, com isso, criar uma perspectiva aterrorizante", explica Trussoni. Com uma narrativa complexa e inteligente, Angelologia - O Conhecimento dos Anjos consegue fundir elementos bíblicos, míticos e históricos e envolver o leitor da primeira à última página. Mas a autora conta que quando começou a escrever o livro não estava especificamente interessada na história dos anjos: "Na verdade, eu não estava nada interessada neles. Tudo que eu sabia é que queria escrever algo que se passasse em um convento, e então decidi que deveria me hospedar em algum deles durante um tempo. Foi nesse período de estadia que me deparei com uma coleção imensa de livros sobre anjos. Depois que comecei a ler, tive a nítida certeza de que os anjos são elementos onipresentes em nossa cultura." No livro, a irmã Evangeline era apenas uma menina quando seu pai a entregou à ordem das Irmãs Franciscanas da Perpétua Adoração, ocupantes do Convento de Santa Rosa, em Nova York. Agora, aos 23 anos, ela se vê subitamente jogada no centro de uma batalha pelo poder na Terra que já se estende por milênios. Os protagonistas desse confronto são os Nefilins e a reclusa Sociedade Angelológica, que, com seus conhecimentos ancestrais, parece ser a única capaz de detê-los. Quando Evangeline se envolve no conflito, sua vida é colocada em risco e o apocalipse parece estar próximo. Dos corredores austeros do convento à opulência da Quinta Avenida, de um cemitério em Montparnasse às montanhas da Bulgária, Angelologia - O Conhecimento dos Anjos é uma viagem pelos locais resguardados onde a História da relação entre os seres humanos e os anjos foi mantida a sete chaves.
Assista ao booktrailer:
Este livro é sobre
"O livros sobre anjos que Vêm frequentando listas de mais vendido em geral apresentam criaturas sobrenaturalmente bonitas e melosamente românticas. Na trilogia Beijada por um Anjo (Novo Conceito), uma menina perde seu namorado em um acidente - e, claro, ele retorna na forma de um anjo. "O relacionamento entre seres humanos e anjos é ótimo para um romance, pois existe um abismo natural entre as duas partes. Essa impossibilidade eleva o desejo dos personagens a proporções épicas", disse a VEJA a autora Mary Claire Helldorfer, que assina com o pseudônimo de Elizabeth Chandler. Ou seja: a diferença entre anjos e seres humanos está a serviço de uma versão diluída de Romeu e Julieta. Na nova sagra de livros angélicos, o triller Angelologia (Objetiva) constitui uma exceção: os anjos que figuram no enredo escondem suas asas para conviver entre os humanos sem levantar suspeitas - e são perversos. Para criar esses vilões, a americana Danielle Trussoni inspirou-se nos gigantes monstruosos referidos no críptico capítulo 6 do Gênesis (no qual, no entanto, não se fala explicitamente em anjos). "Eu queria inverter a ideia típica dos anjos como seres capazes apenas de atos de bondade. Queria mostrar seu lado obscuro, explorar a sedução que sua imagem exerce sobre as pessoas e, com isso, criar uma perspectiva aterrorizante", diz Trussoni."Achei interessante a reportagem da VEJA, apesar de sentir um certo preconceito em relação aos romances ('melosamente românticas')...acho que devemos ler os livros.
Na série Succubus de uma de minhas autoras preferidas Richelle Mead, também tem menção aos Nefilins e cita o Capítulo 6 do Gênesis...está série...está sendo lançada no Brasil pela Editora Planeta, o primeiro livro é 'A Canção do Súcubo'...não é especificamente sobre anjos, mas tem Anjos, Anjos Caídos, Nefilins, humanos, vampiros, e demônios...uma das minhas séries preferidas.